O treinador esteve à frente da equipe em 19 partidas (nove do Campeonato Brasileiro de 2018, sete do Campeonato Mineiro de 2019 e outras três da Libertadores de 2019). Cazares participou de 15 jogos. O equatoriano só não atuou nos quatro restantes porque Levir Culpi resolveu poupar os titulares para compromissos da competição continental.
“Esse cara é o bom de bola. Ele tem uma qualidade técnica elogiável assim. Como ele é muito competente e tem muita qualidade técnica, ele pode fazer coisas melhores no jogo, principalmente no campo defensivo. É um jogador de qualidade técnica ofensiva que poucos têm”, analisou Levir Culpi após o triunfo dessa quarta-feira no Estádio Luis Franzini, em Montevidéu, capital do Uruguai, pela ida da terceira fase da Copa Libertadores.
Nessas 15 partidas que disputou, Cazares balançou as redes seis vezes e distribuiu sete assistências. Ou seja: o equatoriano participou diretamente de 13 gols - média de 0,86 por partida. O centroavante Ricardo Oliveira, com 11 gols e uma assistência na ‘era Levir’, se aproxima da marca do companheiro.
Outras marcas demonstram a intensidade e a importância de Cazares no sistema ofensivo do Atlético nesses 15 jogos: o número de finalizações (48, com 19 certas e 29 erradas) e o de passes para finalização de companheiros (38, excluindo-se as sete assistências).
Cazares deverá voltar a campo na próxima quarta-feira, quando o Atlético recebe o Defensor no Independência. A partida, pela volta da terceira fase da Copa Libertadores, está marcada para 21h30. O time que se classificar integrará o Grupo E, que já conta com Nacional-URU, Cerro Porteño-PAR e Zamora-VEN.
Para avançar no tempo regulamentar, o Atlético precisa de um dos seguintes resultados: vitória, empate ou derrota por um gol de diferença. Revés por 2 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Triunfos do Defensor por dois de vantagem - desde que o time alvinegro vá às redes pelo menos uma vez - garantem os uruguaios na fase de grupos.
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