"Pedi a Eduardo Neira (advogado) que estude o tema e vamos conversar para ver a situação. A verdade é que fomos pegos de surpresa e não temos muito clara a situação", disse Daniel Jablonka, presidente do Defensor, em entrevista ao Referi.
"O que escutamos ontem (quarta-feira) é que a Conmebol não puniria porque são muitas equipes. Não me parece um bom argumento. Parece muito pobre o argumento, além de ser uma injustiça com o Barcelona", acrescentou.
"Não podem não punir as irregularidades porque o antecedente é grave", afirmou o presidente.
A Conmebol, contudo, alega que o caso do Barcelona é distinto, já que o jogador Sebastián Pérez ainda estava regulamentarmente inscrito na Federação Mexicana de Futebol enquanto atuava pelo clube equatoriano. O volante era do Pachuca-MEX antes de se transferir para o Barcelona de Guayaquil.
No caso Barcelona, o Defensor avançou na competição mesmo perdendo em campo os dois jogos. Na ida, no Uruguai, o clube violeta perdeu por 2 a 1, mas, por causa da escalação irregular de Pérez, o resultado foi alterado, garantindo o triunfo do Defensor por 3 a 0. Na volta, no Equador, o Barcelona venceu por 1 a 0, ficando de fora do torneio.
A assessoria de comunicação do Atlético informou que a documentação foi enviada no prazo.
"Não, não tem nada. O Atlético cumpriu o prazo. Não tem nenhum problema. Nós enviamos a lista no dia 1º de fevereiro. O prazo era 2. Enviamos com 24 horas de antecedência. Se existe problema, é entre CBF e Conmebol. Não é problema do Atlético. O Atlético encaminhou no prazo. O Atlético não tem que se preocupar sobre isso não", disse.
Segundo a Conmebol, o caso do Atlético, assim como os outros, foi repassado ao Tribunal Disciplinar, que analisa as irregularidades.