Levir projetou um confronto com equilíbrio parecido ao do duelo anterior pela fase preliminar da Libertadores. Se contra o Danubio o Atlético teve dificuldade para avançar com um empate (2 a 2), em Montevidéu, e triunfo complicado por 3 a 2 em casa, o treinador previu mais um duelo intenso pela característica do adversário. "Esse é o mata-mata mais importante. Temos que passar. Espero alguma coisa parecida com os dois jogos que fizemos, com equilíbrio", avaliou.
O treinador considera que o Defensor deverá impor até mais resistência física que o Danubio. "Parece-me que o Defensor é um time mais físico. É justamente isso que é a Libertadores", afirmou Levir, que voltou a falar em 'medo' diante dos uruguaios. "A gente tem medo desses caras desde 1950 (a fatídica decisão da Copa do Mundo no Maracanã com vitória do Uruguai sobre o Brasil). É bom entrar com um pouco de medo, porque o medo deixa o cara alerta. E ficar em estado de alerta é bom", observou.
Alerta ligado
Levir ainda fez outro alerta para o retorno ao acanhado Estádio Luis Franzini, local do primeiro jogo contra o Danubio e que pertence ao Defensor. Apesar de ter escalado time reserva contra o Tupi, ele não gostou da atuação no primeiro tempo e disse que é preciso ligar o sinal para que o mesmo não se repita com os titulares em Montevidéu. Ele pediu atitude semelhante ao da etapa final diante do Galo Carijó, quando o Atlético fez os gols e criou mais chances.
"Se entrarmos como no primeiro tempo, vamos correr riscos. Se o time entrar ligado como entrou no segundo tempo contra o Tupi, nossa chance de vencer é muito boa também", enfatizou o comandante, que voltou a ressaltar a busca pela vitória. "Já estudamos algumas situações, a própria formação dos adversários. Vamos la, dentro de nossas possibilidades, jogar para vencer", assegurou.
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