As primeiras mudanças já serão sentidas no dia a dia dos jogadores. O projeto prevê a coleta seletiva no CT. Posteriormente, os resíduos serão transformados em adubo orgânico para os campos e para uma horta orgânica, que produzirá hortaliças e legumes para os restaurantes da Cidade do Galo.
O clube gera por mês aproximadamente 35 toneladas de resíduos. Todo esse material será reaproveitado na usina de triagem e compostagem instalada dentro da Cidade do Galo. A expectativa inicial do Atlético é economizar R$ 500 mil com essas mudanças.
“Estamos colocando dentro do Atlético uma central de triagem e reciclagem e, com isso, o Atlético passa a ser uma referência nacional. É o primeiro clube de futebol a cumprir uma lei federal, que é o plano nacional de resíduos sólidos. É com muito orgulho que fazemos essa parceria com o Atlético, pelo pioneirismo, pela inovação, de um setor muito importante para a sociedade que é o meio ambiente”, ressalta o CEO da EcoCidades, Alexandre Torres
O projeto espera fazer com que o clube deixe de descartar na natureza cerca de 30 toneladas de resíduos por mês. Um ‘recilômetro’ informará a quantidade de material reciclado na usina de triagem e compostagem. Grafiteiros convidados pelo Atlético estilizaram a fachada dessa estrutura. Todo o material residual e o adubo produzido serão transportados dentro da Cidade do Galo por carros elétricos.
“Temos uma preocupação com a formação dos nossos atletas e levar esse conceito de sustentabilidade para eles e para os nossos funcionários é bastante significativo para a gente. É um processo simples, que pode ser muito bem compreendido por todos, e a nossa expectativa é que isso seja divulgado de uma forma correta para que todos possam entender esse processo e, amanhã, quem sabe, a gente fazer, de fato, dentro do mercado, a diferença, em ser o primeiro clube a lançar um projeto como esse”, destaca Plínio Signorini, diretor de Administração e Controle do Atlético.
Próximos passos
Posteriormente, o EcoGalo tem a intenção de instalar pontos de energia eólica e solar. Há também o projeto de utilizar resíduos de mineração em parte do piso nas estruturas.
O projeto prevê, ainda, a instalação de pontos de energia eólica e energia solar, além da utilização de resíduos de mineração em parte do piso a ser utilizado na estrutura. “Além do aspecto financeiro, existe um conceito por trás desse projeto, é uma questão ambiental. Dentro da nossa usina, por exemplo, utilizamos pisos feitos a partir de resíduos de mineração, o que demonstra, também, que existem soluções para os diversos problemas ambientais que existem, como tivemos, recentemente, as tragédias ocorridas em Brumadinho e Mariana. O Atlético está mostrando que existe solução”, destacou Plínio.
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