“A última vez que um time uruguaio surpreendeu a gente foi em 1950. De lá para cá a gente espera tudo. Quase acontece hoje (terça-feira) também. Se o time não estivesse bem equilibrado, poderíamos perder a partida”, lembrou Levir Culpi, que usou o ‘Maracanazo’ como forma de chamar atenção dos jogadores do Atlético depois do resultado dessa terça, no estádio Luis Franzini, em Montevidéu, capital do Uruguai.
Para se classificar à terceira fase ainda no tempo regulamentar, o time mineiro precisa vencer ou até mesmo empatar por 0 a 0 ou 1 a 1. Novo 2 a 2 leva a decisão para os pênaltis. A equipe que passar enfrenta o ganhador do confronto entre Defensor-URU e Barcelona de Guayaquil-EQU.
O Danubio
Com elenco modesto e cheio de jovens jogadores, o time uruguaio chamou atenção do técnico Levir Culpi. O comandante atleticano admitiu que esperava uma partida com mais contato físico. O que se viu, entretanto, foi um Danubio que se propôs a atacar e pressionar a saída de jogo.
“Não foi um jogo de choque físico. O time deles é bem articulado, que toca bem a bola. É um time bem armado, de toque de bola. Esperava um jogo um pouco mais físico. O que deu para perceber é que o Danubio tem uma equipe equilibrada, tem jogadores jovens, e é uma vantagem, porque os jogadores fisicamente estão firmes. Eles correram muito”, analisou Levir.
Autor dos dois gols do Atlético na partida, o centroavante Ricardo Oliveira fez coro à avaliação do treinador. O atacante de 38 anos cobrou atenção da equipe mineira na partida de volta. “Então, a gente sai daqui hoje entendendo que não é um time ruim (o Danubio), não é um time bobo, a gente vai ter dificuldade sim, mas que nós precisamos elevar o grau da nossa concentração para poder fazer um grande jogo na volta e passar dessa fase”, analisou.
Atlético e Danubio decidem a vaga na terceira fase na próxima terça-feira, dia 12 de fevereiro. A partida está marcada para 19h15 (de Brasília), em Belo Horizonte.
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