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Atlético ainda tenta equilibrar defesa e meio-campo com um setor ofensivo vulnerável

Mesmo sendo o 3º melhor do Brasileiro'2018, Galo busca se reforçar no ataque

postado em 12/01/2019 13:25 / atualizado em 12/01/2019 13:40

 Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Entre um treino e outro na pré-temporada de 2019, o técnico Levir Culpi já esboça a melhor formação para o Atlético estrear com o melhor resultado possível nas primeiras rodadas do Campeonato Mineiro e na Copa Libertadores. O desenho tático do time mostra que o treinador conta com opções mais homogêneas para a zaga e para o meio-campo, mas terá carências no setor ofensivo, que terminou 2018 em alta depois de ficar com o terceiro melhor ataque do Campeonato Brasileiro, com 56 gols em 38 jogos, atrás apenas do campeão, Palmeiras (64), e do vice-campeão, Flamengo (59).

Na visão da comissão técnica, a equipe de 2019 conta com poucas opções do meio para a frente e continuará apostando no quarteto formado por Cazares, Luan, Chará e Ricardo Oliveira como titulares. Os atacantes Vinícius (ex-Bahia) e Papagaio (ex-Palmeiras) são nomes que ficarão à disposição do comandante nos próximos dias, mas são vistos dentro do clube como peças para completar o grupo e que não chegam para ser protagonistas.

Os quatro primeiros reforços confirmados pelo Atlético preencherão carências na retaguarda e no meio-campo: chegaram o lateral-direito Guga, os zagueiros Réver e Igor Rabello e o volante Jair. Com exceção do ex-jogador do Sport, os demais foram testados no primeiro coletivo da pré-temporada, na manhã de ontem, no CT de Vespasiano. Para a zaga, o time alvinegro conta ainda com Maidana e Leonardo Silva (que se recupera de lesão), além de Matheus Mancini, que ganha nova chance no clube.

Em 1 hora de atividade ontem, todo o ataque do ano passado foi mantido sem qualquer tipo de alteração. O time que Levir projeta para a estreia no Estadual terá Victor; Patric, Maidana, Réver e Fábio Santos; Zé Welison, Elias e Cazares; Luan, Ricardo Oliveira e Chará.

Uma das preocupações da diretoria é trazer um jogador que concorra com Ricardo Oliveira, de 38 anos. Os números do camisa 9 em sua primeira temporada pelo Galo foram expressivos – 22 gols em 56 jogos –, mas há o risco de ele desfalcar a equipe em jogos importantes por lesão ou suspensão.

Recentemente, o clube emprestou o centroavante Denílson ao futebol árabe. O único que atua mais fixo na área é o prata da casa Alerrandro, de 18 anos, que disputa a Copa São Paulo de Futebol Júnior e tem poucos minutos em campo. Outras peças ofensivas à disposição de Levir são Nathan e Leandrinho (que devem deixar o clube em julho, quando acabarão os contratos) e o uruguaio David Terans, que teve poucas chances como titular em 2018.

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