Depois de rejeitar a primeira oferta do Internacional, a diretoria do Galo estuda os valores para renovar o contrato do jogador, que expira em janeiro de 2020. Uma reunião entre as partes está prevista para os próximos dias.
A permanência do volante em Minas ganhou o importante apoio do técnico Levir Culpi, que quer contar com Elias na disputa da Copa Libertadores e já até pediu a diretoria para mantê-lo no grupo.
A proposta feita pelo diretor de futebol do Inter, Rodrigo Caetano, foi considerada muito aquém do que pretendia a cúpula alvinegra. O presidente Sérgio Sette Câmara também queria envolver na transação o lateral-direito Zeca ou o atacante Willian Pottker, mas o dirigente colorado negou e prometeu apresentar nova oferta.
No Inter, Elias teria salário superior ao que recebe no Galo – em torno de R$ 350 mil mensais. Além do atleticano, o colorado investiu em outros dois volantes: Rodrigo Lindoso(ex-Botafogo) e Matheus Galdezani (que jogou no próprio Atlético no ano passado). Além deles, conta com Rodrigo Dourado, Charles, Rithely e Ramon para a função.
Pelo menos nos treinos na Cidade do Galo, Elias continua nos planos alvinegros.
Neste ano, ele terá a concorrência de Gustavo Blanco, que voltará a ficar à disposição depois de passar por delicada cirurgia no joelho esquerdo. Em boa parte do primeiro semestre de 2018, Elias perdeu espaço para o jovem jogador.
PRESTÍGIO
No ano passado, o experiente volante, de 33 anos, foi escalado por Levir em oito das nove últimas partidas do alvinegro no Campeonato Brasileiro – jogou 90 minutos em sete delas – e marcou um gol, no empate com o Palmeiras por 1 a 1, no Independência.
O treinador não poupou elogios a Elias pelo crescimento na reta final da temporada. “Não tenho participação da evolução do Elias nesses últimos jogos. O mérito é todo dele”, afirmou o comandante na época.
Levir Culpi já traçou o perfil do grupo que contará na temporada. Por ser um dos mais experientes do time titular, Elias é considerado fundamental para dar mais cadência e qualidade à equipe, que voltará a disputar a Copa Libertadores.
O treinador pediu que a diretoria solucione as últimas pendências para que tenha o grupo totalmente focado nos jogos da temporada, sem qualquer tipo de preocupação extracampo. “A insegurança muitas vezes gera instabilidade.
Não é fácil lidar com isso porque, às vezes, o jogador não quer sair ou você quer quer ele fique. São coisas difíceis para resolver. E prefiro resolver o mais rápido possível”, ressalta o treinador.
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