Alexandre Gallo conviveu com altos e baixos em sua passagem como diretor de futebol do Atlético. Em muitos momentos da temporada passada, o dirigente foi alvo de protestos da torcida. Contudo, ele avalia como positivo seu período no clube.
Em entrevista ao portal Futebol Interior, Gallo avaliou que a passagem pela diretoria atleticana foi seu melhor trabalho já feito no futebol. O dirigente ficou no clube mineiro de dezembro de 2017 a outubro de 2018, quando foi demitido e substituído por Marques. Neste período, o clube acumulou eliminações na Copa do Brasil (para a Chapecoense) e na Sul-Americana (para o San Lorenzo).
"Foi um aprendizado muito grande, talvez o ano que mais trabalhei na minha vida. Acho que foi o meu melhor trabalho no futebol, apesar que a forma como terminou me deixou decepcionado (Gallo foi demitido na reta final do campeonato)", destacou Gallo.
Mesmo sendo muito criticado, Gallo conseguiu promover um rejuvenescimento no elenco do Atlético. O dirigente foi responsável pela contratação de 18 jogadores, sendo que 13 tinham 23 anos ou menos.
“Fizemos uma reformulação muito grande, a equipe finalizou o ano com 23 jogadores abaixo de 23 anos dentro de um elenco de 34. O planejamento financeiro também foi muito bom, conseguimos quase R$ 100 milhões com vendas de atletas, fizemos contratações na casa dos R$ 40 milhões, mas de jogadores importantes, como o Chará. O trabalho foi muito pensado", disse.
A principal crítica da torcida a Gallo foi motivada pela irregularidade do time dentro de campo. Para tentar corrigir os problemas da equipe, a diretoria do Atlético teve três treinadores no decorrer de 2018: Oswaldo Oliveira, demitido no início de 2018; Thiago Larghi, que assumiu interinamente até ser desligado do clube após 49 jogos; e Levir Culpi, atual técnico do Galo.