Contratação mais cara da história do Atlético (R$ 27 milhões), o armador Chará, de 27 anos, não teve um bom 2018, precisava comprovar sua capacidade técnica na próxima temporada, mas pode estar de malas prontas para retornar à Colômbia. Pelo menos é o que afirma o portal colombiano Antena 2, sustentando que o alvinegro não quitou parte da transação e que o Junior de Barranquilla (dono de 30% dos direitos do atleta) tentará repatriá-lo para a disputa da Libertadores. A diretoria mineira admitiu ao Superesportes atraso em uma das três parcelas restantes, mas promete quitá-la.
Os números do jogador com a camisa alvinegra não foram nem de perto correspondentes ao que os dirigentes esperavam do substituto de Otero, emprestado ao futebol árabe. Quando chegou ao Atlético, pouco antes do início da Copa do Mundo, seu nome constava da lista de pré-convocados para o Mundial da Rússia, mas ele acabou preterido.
Logo em seu primeiro treino, Chará impressionou o então treinador Thiago Larghi, ao marcar dois gols. Mostrou também muita movimentação e velocidade. Foi o bastante para o técnico escalá-lo como titular no treinamento seguinte. Formou o ataque com Luan, Róger Guedes e Ricardo Oliveira.
Logo em seu primeiro treino, Chará impressionou o então treinador Thiago Larghi, ao marcar dois gols. Mostrou também muita movimentação e velocidade. Foi o bastante para o técnico escalá-lo como titular no treinamento seguinte. Formou o ataque com Luan, Róger Guedes e Ricardo Oliveira.
Pouco tempo depois, Róger Guedes, emprestado pelo Palmeiras, deixou o clube e o Larghi escolheu Chará para ocupar sua vaga. Sua estreia foi no reinício do Brasileiro pós-Copa, na derrota para o Grêmio, em Porto Alegre.
“Tenho uma grande expectativa. Estou com muita vontade de jogar e iniciar um bom semestre, e que a equipe siga somando três pontos. Será importante vencer, mas sabemos que a gente vai precisar fazer uma partida bastante inteligente, contra um grande adversário”, disse, na véspera do jogo. Mas o Atlético perdeu por 2 a 0 e Chará não teve boa atuação.
O armador seguiu como titular. Os resultados, porém, não eram bons, como a derrota para o Palmeiras (3 a 2), embora tenha feito um dos gols do Galo, seu único com a camisa atleticana, e o empate com o Bahia (2 a 2). O rendimento estava longe do ideal. O jogador não reclamava sobre a função que tinha de cumprir, muito longe da que estava acostumado, ser um atacante pelos lados. Com Larghi, tinha de retornar para ajudar o meio-campo.
EVOLUÇÃO
A troca de treinadores, com a contratação de Levir Culpi, foi positiva para o colombiano. Passou a ser escalado mais à frente e seu desmpenho evoluiu. Voltou a ganhar a confiança do torcedor. Ele fez 22 partidas pelo Galo, marcando apenas um gol. Com ele, o atlético venceu sete jogos, empatou cinco e perdeu 10. Agora, participando da pré-temporada, terá a chance de retribuir a expectativa depositada em seu futebol.