O Atlético está próximo de anunciar a contratação do jovem lateral-direito Guga, de 20 anos. O jogador, que já se reuniu com a diretoria alvinegra na sede do clube, deve acertar um contrato de cinco anos com o Galo. Ele será o terceiro jogador da posição contratado em pouco mais de um ano, todos na gestão de Sérgio Sette Câmara como presidente.
Durante muito tempo, o torcedor alvinegro se desacostumou com a procura de jogadores para a posição. De 2012 a 2017, Marcos Rocha dominou o setor no Atlético. Desde que ele assumiu a titularidade, o clube só contratou um atleta: Michel Macedo, em meados de 2012 (o jogador foi o titular do Galo na final da Copa Libertadores, contra o Olimpia, que culminou com a conquista do título da competição continental).
Foram cinco anos e meio sem contratar laterais para o lado direito. Com Daniel Nepomuceno na presidência, nenhum jogador da posição chegou ao Galo. O clube só voltou a buscar um atleta para a função após o empréstimo de Marcos Rocha para o Palmeiras, no fim de 2017. Samuel Xavier, que estava no Sport, foi o escolhido pela diretoria, mas a passagem não deixou saudades e ele foi embora, rumo ao Ceará, antes de o início do Campeonato Brasileiro.
Para suprir a ausência, o clube contratou o jovem Emerson, junto à Ponte Preta. Depois de altos e baixos no início, o jogador de 19 anos assumiu a titularidade e já é cobiçado por clubes da Europa. É possível que Emerson deixe o Galo já em janeiro. Por isso, a diretoria agiu rápido e contratou Guga, destaque da Série B em 2018.
Antes de Marcos Rocha
Nesta década o Atlético contratou poucos laterais-direitos. Antes de Marcos Rocha assumiu a posição, o Alvinegro tentou solucionar os problemas com dois nomes: Patric e Carlos César, contratados em 2011. Nenhum conseguiu ser titular absoluto na equipe e foram emprestados várias vezes durante a passagem pelo Galo. Ambos ainda têm contrato com o clube.
Veja abaixo como foi o desempenho de cada um dos laterais-direitos contratados pelo Galo na década