Capitão do Atlético na campanha do título da Libertadores de 2013, Réver chegou a declarar sua chateação com a forma como sua saída do clube foi tratada pela diretoria, no início de 2015.
Em entrevista concedida à ESPN em agosto deste ano, Réver afirmou que gostaria que seu desligamento do Galo tivesse sido conduzido de forma diferente.
“Na verdade, a saída foi muito dolorosa. Até porque foram muitas coisas que aconteceram ali, várias conquistas, vários amigos que acabei fazendo ali. E a saída foi de uma maneira um pouco difícil para aceitar. Poderia ter sido um pouco diferente. Mas já faz parte do passado. Essa mágoa, essa questão de sair daquela maneira já ficou para trás. Hoje, já está tudo curado.
Mesmo tendo sido peça importante na campanha do título de 2013 e, após mais de quatro anos de clube, o defensor contou que se sentiu tratado como um jogador sem importância pela diretoria.
“Infelizmente, acho que poderia ter sido um pouco diferente. Despedida é sempre complicado. Mas, como eu disse, a mágoa foi um pouquinho grande por achar que agiram de uma maneira como se, de repente, fosse com qualquer jogador que estivesse ali há um, dois meses e que não tinha uma história legal no clube. Essa foi a parte que me deixou um pouquinho mais triste”, desabafou o jogador.
Réver tem 34 anos e pertence ao Internacional. O zagueiro foi emprestado ao Flamengo em 2016. Pelo Rubro-negro carioca foram 133 partidas e 11 gols marcados.
Primeira passagem
Réver chegou ao Galo em 2010 e fez 177 jogos com a camisa alvinegra. O jogador é o segundo zagueiro na lista de artilheiros atleticanos, com 22 gols, superado apenas por Leo Silva, que marcou 32 vezes. Em 2014, com a ascensão de Jemerson e, convivendo com lesões, Réver passou a não ser prioridade nos planos do então técnico Levir Culpi, até que, em janeiro de 2015, se transferiu para o Internacional.
Além da Libertadores de 2013, no Galo Réver ganhou os títulos do Campeonato Mineiro (duas vezes, em 2012 e 2013), da Recopa Sul-Americana (2014) e da Copa do Brasil (2014).