
Saiba mais
Técnico do Danubio inicia preparação para 2019 e diz que ainda não pensa no confronto com o Atlético pela Libertadores Rival do Atlético na Libertadores, Danubio perde o camisa 10 para a temporada 2019 'Se pensarmos em infraestrutura e torcida, não jogamos', diz técnico do Danubio sobre duelo com Atlético Representante do Atlético brinca: 'Tirando o Cruzeiro, ninguém tem vida fácil na Libertadores' Se chegar à fase de grupos da Libertadores, Atlético garantirá R$ 15,7 milhões em premiação Marques espera jogo duro contra uruguaios e diz que Atlético vai fazer contratações pontuais para a Libertadores
Outro craque histórico que cresceu no Danubio foi Recoba. El Chino, como era conhecido, foi criado na Curva de Maroñas, bairro onde se localiza a equipe. Logo cedo, Recoba criou uma ligação com o time, que defendeu de 1993 a 1995 e 2010 a 2011.
A lista de atletas de destaque do futebol uruguaio que passaram pelo Danubio é grande: Rubén Sosa, Diego Forlán, Javier Chevantón e Fabián Carini são alguns deles. Até o lendário Ghiggia, autor do gol do título da Copa do Mundo de 1950 que calou o Maracanã, atuou com a camisa do clube.
Mulher como símbolo
Los socios -por mayoría absoluta- decidieron homenajear a la ideóloga del nombre de nuestra institución y madre de los niños fundadores pic.twitter.com/mPV9Y0G8Sy
%u2014 Danubio Fútbol Club (@DanubioFC) 30 de maio de 2017
María Mincheff de Lazaroff deixou a Bulgária e chegou ao Uruguai na tentativa de uma vida melhor. Era o fim da década de 1920 início dos anos 30. Três de seus filhos, Miguel, Juan e Apostol, além de um grupo de amigos, participavam de um time de futebol, o Tigre. Eles se reuniam na região de Curva de Maroñas, onde moravam, para jogar bola.
Descontentes com a nomenclatura Tigre, os amigos resolveram fazer um encontro na casa de María para alterar a denominação. A senhora deu a sugestão de Maritza, um rio que corta Grécia, Bulgária e Turquia. Era onde ela lavava roupas na infância. O nome foi rejeitado porque pareceu muito feminino para um time de homens. María insistiu, agora com outra ideia: Danubio.
A mulher era fascinada com rios. Danubio é o segundo maior rio da Europa em extensão, atrás apenas do Volga. A nascente se localiza na Floresta Negra, na Alemanha. O encontro com o mar ocorre na Romênia. Ao todo, corta dez países. O nome foi aprovado sem nenhuma objeção.
Em maio de 2017, veio a homenagem. Em uma assembleia extraordinária, os sócios decidiram rebatizar o nome do estádio para Jardines del Hipódromo - María Mincheff de Lazaroff. Este é o primeiro estádio com nome de mulher no futebol uruguaio.

Presente de poucos recursos
O Danubio carimbou vaga para a Copa Libertadores de 2018 por ter feito a melhor pontuação da temporada 2018, excluindo Nacional e Peñarol. Na tabela de classificação do Clausura, o Danubio ficou na 10ª posição, com 20 pontos. O torneio local é disputado por 16 equipes.
O clube alvinegro joga em um estádio com capacidade para 10 mil torcedores, mas raramente fica cheio. O elenco é avaliado em quase 8 milhões de euros, segundo o Transfermarket. Nesta temporada, o Danubio caiu na primeira fase da Copa Sul-Americana, assim como o Atlético. Perdeu para o Deportivo Cali, na Colômbia, por 3 a 0, e ganhou em casa, no Uruguai, por 3 a 2.
'Infiltrados'
O Atlético conta com dois jogadores com passagem pelo Danubio: o atacante David Terans e o zagueiro Martín Rea. É incerto o futuro dos dois no Galo. O primeiro foi comprado pelo Atlético e assinou por cinco anos. Por sua vez, Rea chegou por empréstimo. Ele não fez a sua estreia e pode deixar o clube.
Ficha do clube
Nome: Danubio Fútbol ClubEstádio: Jardines del Hipódromo - María Mincheff de Lazaroff
Capacidade: 10 mil
Apelidos: La Franja. Los de La Curva
Títulos: 4 Campeonatos Uruguaios