Ao longo da semana, o presidente Sérgio Sette Câmara deve confirmar Marques no cargo de diretor de futebol para 2019. O ex-atacante assumiu de forma interina a vaga deixada por Alexandre Gallo, demitido depois de pressão da torcida em outubro. Internamente, a diretoria avaliou positivamente o trabalho feito por ele e tem a intenção de mantê-lo no projeto, já que o ex-camisa 9 tem boa relação com toda a cúpula e com os jogadores, além de prestígio com o torcedor.
Na sexta-feira, antes do compromisso com o Botafogo, o técnico Levir Culpi já havia se reunido com Marques e com Sette Câmara para estudar as situações de contrato dos jogadores e falar de reforços. Com 90% do grupo mantido para o ano que vem, a tendência é que o clube busque pelo menos cinco jogadores, sobretudo para a zaga e para o meio-campo.
Levir Culpi prevê que a equipe será redesenhada para disputar a Libertadores: “Dá para dizer que serão muitas mudanças. Estivemos observando e colocando no papel, num plano tático, a situação dos jogadores. Os que estão emprestados, alguns poderão ser negociados. Os jogadores do Atlético estão valorizados. É por isso que digo que será grande a movimentação de elenco”.
Único titular com vínculo terminando, o capitão Leonardo Silva terá nova reunião com a diretoria para renovar o vínculo, que expira dia 31. As partes já haviam tido um primeiro contato, ainda quando Thiago Larghi era o treinador, e acertaram a base salarial. O zagueiro completará 40 anos em 2019, mas foi bem avaliado pelos preparadores físicos e médicos para prosseguir no clube.
Quem também tem boas chances de continuar é o volante Matheus Galdezani, cujos direitos econômicos pertencem ao Coritiba. O Galo teria de pagar R$ 3 milhões ao clube paranaense para ficar com o atleta de forma definitiva. Em grave crise financeira, o Coxa já havia descartado o retorno do jogador por não ter condições de pagar os salários, o que aumenta a possibilidade de ele continuar em Minas.
Por outro lado, o zagueiro Juninho e o armador Tomás Andrade foram comunicados que não continuarão no clube e se despediram de seus companheiros. O primeiro pertence ao Palmeiras e atuou apenas quatro vezes pelo time mineiro, sendo muito criticado pela torcida depois da falha na derrota para o próprio Palmeiras por 3 a 2, em julho. Com três gols em 31 jogos pelo Galo, o segundo tem contrato com o River Plate e foi liberado mesmo antes do compromisso com o Botafogo, no Horto.
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