Quando o presidente Sérgio Sette Câmara assumiu o Atlético, no começo da temporada, o principal discurso dele e do restante da diretoria foi: reduzir a folha salarial e, ao mesmo tempo, montar um time competitivo. Alguns torcedores desconfiaram, cobraram durante o ano, e, nesse sábado, 22.365 alvinegros celebraram o retorno do time à Copa Libertadores em um ano que o Galo alcançou um aproveitamento melhor no Campeonato Brasileiro em relação a 2017.
A vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, pela última rodada do Brasileiro, garantiu o Atlético na sexta posição, com 59 pontos, carimbando o passaporte alvinegro para a Libertadores. O Galo fechou a competição nacional com 17 vitórias, oito empates e 13 derrotas, alcançando um aproveitamento de 51,8%.
Em 2017, com grandes nomes como Fred, Robinho e Marcos Rocha, o Atlético ficou na 9ª posição, com 54 pontos. Naquele ano, o G-6 se transformou em G-8 por causa de Cruzeiro e Grêmio, campeões da Copa do Brasil e da Libertadores. Restou ao Galo torcer para a conquista do Flamengo na Copa Sul-Americana para que abrisse a nona vaga, o que não aconteceu. O Galo terminou o Brasileiro com 47% de aproveitamento.
Assim como no ano passado, a atual temporada teve três trocas de técnicos (Oswaldo de Oliveira, Thiago Larghi e Levir Culpi), falta de gols e jejum de vitórias. O Atlético ainda sofreu com o ‘desmanche’ no meio de 2018, com as saídas significativas de Róger Guedes, Bremer e Otero. Ganhou reforços, com o Chará, Terans e Nathan, Edinho, Denílson e Leandrinho e Zé Welison. Mas o desempenho do time caiu. Na tabela de classificação, o Galo passou a ocupar a sexta posição.
Entretanto, o Atlético viu o sexto lugar ser ameaçado pelo Santos nos últimos meses, muito em função dos seis jogos sem vitória. Mas a crescente do Galo na reta final, passando pelos pés de Cazares, que passou a maior parte da temporada em baixa, garantiu ao Alvinegro o retorno à Libertadores.