O diretor de futebol do Atlético, Marques, respondeu às declarações do técnico e do vice-presidente de futebol do Internacional, que alegaram que o Galo iria ‘pagar o preço’ e o ‘pato’ pela derrota do Colorado para o Botafogo por 1 a 0, nesse domingo, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
O ídolo atleticano preferiu não alimentar a polêmica e disse que o Atlético vai a Porto Alegre focado em se reerguer na competição, buscando mais uma vitória.
"Acho que nós temos que cuidar do nosso aqui. Cada um fala o que quer. Nós estamos em um momento de retomada na competição após esses últimos três jogos. O time correspondeu, jogou muito bem. E vamos para Porto Alegre para, dentro da nossa característica, do nosso plano de jogo, trazer os nossos pontos. Objetivando sempre, sendo o Atlético um time grande, a vitória. Sempre. E administrar, se não for possível, no final, pelo menos um ponto, para a gente continuar a nossa batalha até o final da competição", afirmou Marques.
As afirmações dos colorados foram dadas após a derrota do Inter por 1 a 0 para o Botafogo neste domingo, no Rio de Janeiro. O técnico Odair Hellmann e o vice-presidente de futebol Roberto Melo acabaram criando indisposição com parte da torcida do Galo ao projetar o duelo de quarta-feira, às 19h30, no Beira-Rio, pela 36ª rodada do Brasileirão.
Presente e futuro como diretor de futebol
Marques se colocou à disposição da diretoria atleticana para uma possível continuidade do trabalho na diretoria de futebol do clube, mas não deu certeza se continuará no cargo.
O ex-camisa 9 do Galo fez uma avaliação do trabalho até o momento e disse que está satisfeito com a melhora da equipe nos últimos três jogos, em que, segundo ele, o time mostrou mais vontade em campo.
"Acho que é uma construção. No momento mais delicado dentro da competição é onde a confiança – com as derrotas – de fato, fica abalada. Num primeiro momento a gente buscou exatamente isso. Dentro da nossa experiência, dessa troca de experiências, sobretudo, resgatar a confiança os atletas. Estar junto aos atletas no dia a dia. E as respostas nos últimos três jogos foram muito boas. A partir do jogo do Palmeiras a equipe se doou muito dentro do campo e, por isso, os resultados aconteceram. (...) Não há muito o que se fazer no momento, a não ser mexer com o ambientem, com o astral, trocando experiências com os atletas, sobre o momento delicado e como sair desse momento. As respostas nos últimos três jogos foram muito boas. A gente viu um time mais aguerrido acima de tudo, como o torcedor do Atlético gosta. Na medida do possível a gente vem contribuindo e estou feliz com a resposta dos nossos atletas dentro do campo", disse o diretor.
"Acho que é uma construção. No momento mais delicado dentro da competição é onde a confiança – com as derrotas – de fato, fica abalada. Num primeiro momento a gente buscou exatamente isso. Dentro da nossa experiência, dessa troca de experiências, sobretudo, resgatar a confiança os atletas. Estar junto aos atletas no dia a dia. E as respostas nos últimos três jogos foram muito boas. A partir do jogo do Palmeiras a equipe se doou muito dentro do campo e, por isso, os resultados aconteceram. (...) Não há muito o que se fazer no momento, a não ser mexer com o ambientem, com o astral, trocando experiências com os atletas, sobre o momento delicado e como sair desse momento. As respostas nos últimos três jogos foram muito boas. A gente viu um time mais aguerrido acima de tudo, como o torcedor do Atlético gosta. Na medida do possível a gente vem contribuindo e estou feliz com a resposta dos nossos atletas dentro do campo", disse o diretor.
O dirigente falou, também, sobre a mudança de ambiente na Cidade do Galo, graças à sequência de três jogos sem derrota (empate contra Palmeiras e vitória sobre Paraná e Bahia).
"O campeonato brasileiro é interessantíssimo. É de um perde e ganha muito grande. Então, não tão ao inferno quanto às derrotas, nem tão ao céu quanto às vitórias também. A gente tem que ter tranquilidae, pé no chão. Administrar bem o momento de desconfiança, quando a derrota é inevitável e trabalhar bem a cabeça dos atletas. A gente agora está com três jogos (sem perder) em nove disputados, sete pontos. Você olhava para trás, em 15 disputados, você tinha um. O ambiente fica mais difícil de ser trabalhado. Hoje não, hoje a gente vê no semblante, no dia a dia de trabalho, a confiança dos atletas, o ambiente mais leve. O Levir também é ótimo para deixar o ambiente desta forma. Estamos construindo. Temos um jogo dificílimo, obviamente, agora contra o Inter, mas acredito muito que a gente pode trazer, se não os três pontos, pelo menos um para a gente continuar com a nossa batalha em busca de uma vaga na Libertadores" afirmou Marques.