O centroavante de 18 anos saiu na frente na corrida pela vaga de Ricardo Oliveira, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Alerrandro e Denílson eram opções no banco para substituir o camisa 9 no duelo contra o Palmeiras, nesse domingo, e Levir Culpi acabou escolhendo o primeiro. Ele entrou aos 37 minutos do segundo tempo, no empate contra o líder, no Independência.
O jovem atacante voltou ao time depois de quase seis meses. Até este domingo, ele não entrava em campo pela equipe profissional desde a 8ª rodada do Brasileiro, no jogo contra o Sport, em 30 de maio. O ano foi de emoções turbulentas para Alerrandro. O centroavante conviveu com a ascensão ao elenco profissional, punições da diretoria e perda de espaço com treinadores.
Alerrandro foi punido pela diretoria duas vezes nesta temporada. Depois de se destacar na equipe Sub-20 e ser promovido aos profissionais, ele foi reintegrado às categorias de base em março, enquanto era resolvido um imbróglio entre clube e empresário pela renovação de contrato do jogador.
Quando já era opção de Thiago Larghi na equipe principal, perdeu espaço após mais um deslize. Cedido para atuar pelo Sub-20 em duas partidas, em agosto, o jovem cometeu ato de indisciplina e acabou afastado do time principal. A atitude de Alerrandro não foi detalhada pelo clube e a medida durou apenas uma semana.
“A tendência é para ele. Pode-se dizer que sim. Ele é dinâmico. O cara é um artilheiro. Quando estava aqui na outra vez, ele já era um menino com o maior número de gols na base. Já chamava a atenção. Ele merece ser olhado com atenção. Merece a oportunidade. Vamos ver o que acontece”, adiantou o treinador atleticano..