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Problemas fora de campo e mudanças de filosofia: Leo Silva analisa má fase do Atlético

Capitão explica situações que atrapalharam time, mas confia em reação

Redação
Leonardo Silva avalia que mudanças de trabalho impediram resultados do Atlético nos últimos dois anos - Foto: Bruno Cantini/Atlético

O capitão Leonardo Silva comentou sobre a situação do Atlético na reta final da temporada. Em campo, o clube vive péssima fase no Campeonato Brasileiro – não vence desde 30 de setembro. Fora dele, atrasou salários dos atletas e demitiu o diretor de futebol, Alexandre Gallo – substituído por Marques. Em entrevista coletiva nessa quinta-feira, o experiente zagueiro admitiu que os problemas extracampo interferiram no desempenho dos jogadores, mas ressaltou a necessidade de o elenco se manter tranquilo para não deixar escapar o objetivo do Galo na Série A: a vaga na Copa Libertadores da América de 2019.

“Nosso momento é 2018. 2019 é montar um time forte para disputar as melhores competições. Mas o nosso pensamento está em 2018 e nestes últimos jogos para darmos o nosso melhor e terminar na melhor colocação. Nosso problema é o mesmo que qualquer trabalhador, qualquer cidadão tem, principalmente extracampo, principalmente em casa.
A gente procura estar com a cabeça tranquila. O clube está vivendo momentos delicados, uma série de fatores atrapalhando o momento do clube e que acaba refletindo dentro de campo e no que cada um pode fazer. O importante é tentar eliminar tudo isso, fazer com que a equipe esteja mais forte, com a cabeça tranquila, e não deixar que os problemas extracampo atrapalhem nosso rendimento. É tornar a equipe ainda mais competitiva para atingir o nosso objetivo no fim do ano”, declarou o veterano de 39 anos.



Leo Silva também creditou o momento conturbado do Atlético às mudanças que interromperam os planejamentos nas últimas temporadas. Em 2017, o time alvinegro foi comandado por três treinadores: Roger Machado, Rogério Micale e Oswaldo de Oliveira. Neste ano, o clube também teve três técnicos diferentes: Oswaldo de Oliveira, Thiago Larghi e Levir Culpi.

“São (diferentes) filosofias em si. Não dá para você mexer tanto no time e querer resultado imediato. Nesses últimos dois anos, nós mudamos muito de filosofia de trabalho, e isso dificulta o entendimento e a compreensão no geral da equipe”, opinou.



A seis rodadas do fim do Brasileiro, o Atlético segue na sexta colocação da tabela, com 46 pontos, ainda na zona de classificação para a Libertadores. O último triunfo do time mineiro foi contra o Sport, pela 26ª rodada. Desde então, foram derrotas para Chapecoense, Fluminense, Ceará e Grêmio, além de empate com o América.
O próximo compromisso do Galo é diante do Palmeiras, líder do campeonato, neste domingo, às 17h, no Independência.  

Otimista, Leonardo Silva, aposa na reação atleticana diante do Alviverde. “É uma grande oportunidade. É o líder da competição. Vencendo esta partida, defendemos nossa colocação. A gente vai tentar fazer o nosso melhor para conseguir vencer o Palmeiras, jogar bem e competir da melhor maneira possível”, concluiu.



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