O mês de outubro não foi dos melhores para o Atlético. No dia 17, o técnico Thiago Larghi foi demitido e substituído por Levir Culpi. Menos de duas semanas depois, foi a vez de Marques assumir a diretoria de futebol na vaga de Alexandre Gallo, que deixou o clube. Em meio a tudo isso, os jogadores não tiveram os salários pagos - situação que persiste. Mas e em campo? Os problemas nos bastidores interferem?
“Nós tentamos fazer com que não interfira. Sempre entramos em campo pensando na partida, em conseguir a vitória. Sempre vai ter coisas que influenciam, obstáculos. Mas quem entra em campo sempre está pensando na partida”, disse o atacante Yimmi Chará.
O que se vê, entretanto, é um Atlético em queda. O time alvinegro não vence desde 30 de setembro, quando derrotou o Sport por 5 a 2, no Independência, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. De lá para cá, foram quatro derrotas e um empate. Esse, aliás, foi o único triunfo nos últimos oito jogos.
A queda brusca de desempenho fez o Atlético ‘estacionar’ nos 46 pontos. Na sexta posição, o time mineiro tem a mesma pontuação do Santos, sétimo colocado. O momento agora é de focar na briga por uma vaga na próxima Copa Libertadores, como bem frisou o lateral-direito Emerson ao ser questionado sobre as mudanças fora de campo.
Jogadores tentam reunir forças para classificar o Atlético para a próxima Copa Libertadores
“A gente se cobra, com certeza. Individualmente e coletivamente a gente cobra muito. Mas é um momento, como ressaltei, que tem que estar todo mundo junto, a gente sempre ressalta isso. É a união. É a gente ali. Só nós podemos sair dessa situação. É a gente que está dentro de campo, e é a gente que tem que tirar o Atlético dessa situação. A gente conversa muito sobre isso para a gente estar cada vez mais unidos”, avaliou.
A próxima chance de reagir será neste domingo, a partir das 17h (de Brasília). O Atlético recebe o Palmeiras, no Independência, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.
