Atlético
None

ATLÉTICO

'Caso Cazares': Fifa nega pedido de R$ 55,5 milhões do Banfield ao Atlético

Decisão é em primeira instância e cabe recurso do clube argentino

postado em 02/11/2018 17:55 / atualizado em 02/11/2018 18:47

Bruno Cantini/Atlético

A Federação Internacional de Futebol (FIFA) negou pedido de indenização de 15 milhões de dólares (R$ 55,5 milhões na cotação atual) do Banfield-ARG ao Atlético pelo ‘caso Cazares’. A decisão, oficializada nesta sexta-feira, é em primeira instância. Portanto, o clube argentino pode recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS). A informação, publicada inicialmente pelo site TycSports, foi confirmada pelo Superesportes.

O início do imbróglio por conta da negociação do meia equatoriano data do final de 2015. Interessado na contratação de Cazares, o Atlético entrou em contato com a diretoria do Banfield, clube pelo qual o jogador atuava por empréstimo do Independiente Del Valle-EQU.

Os argentinos alegam que, contratualmente, tinham a possibilidade de comprar os direitos econômicos de Cazares e assim o teriam feito. O Atlético, por sua vez, afirma o contrário com base no não recebimento do valor pelo Independiente Del Valle. Por isso, a diretoria alvinegra - comandada à época pelo ex-presidente Daniel Nepomuceno - negociou a contratação diretamente com os equatorianos.

“Ele (Cazares) tinha um vínculo com o Del Valle definitivo e estava emprestado ao Banfield. Aí o Banfield poderia adquirir os direitos se tivesse efetuado pagamento até determinado prazo. Não fez. Aí fomos até o Banfield querendo adquirir o Cazares. Vimos que eles não tinham como vender os direitos. Então, fomos a quem efetivamente tinha direitos para a venda, que era o Del Valle. Aí estabeleceu a discussão. O Atlético adquiriu o jogador de quem realmente tinha o direito de vendê-lo”, defende o vice-presidente alvinegro, Lásaro Cândido da Cunha, em entrevista ao Superesportes.

Em âmbito jurídico, a disputa entre Atlético e Banfield segue desde 2016, ano em que Cazares iniciou a trajetória em Minas Gerais. Num primeiro momento, os argentinos conseguiram, inclusive, impor empecilhos ao registro do jogador no clube alvinegro. Depois, a discussão passou aos termos de uma eventual indenização.