O início do imbróglio por conta da negociação do meia equatoriano data do final de 2015. Interessado na contratação de Cazares, o Atlético entrou em contato com a diretoria do Banfield, clube pelo qual o jogador atuava por empréstimo do Independiente Del Valle-EQU.
Os argentinos alegam que, contratualmente, tinham a possibilidade de comprar os direitos econômicos de Cazares e assim o teriam feito. O Atlético, por sua vez, afirma o contrário com base no não recebimento do valor pelo Independiente Del Valle. Por isso, a diretoria alvinegra - comandada à época pelo ex-presidente Daniel Nepomuceno - negociou a contratação diretamente com os equatorianos.
“Ele (Cazares) tinha um vínculo com o Del Valle definitivo e estava emprestado ao Banfield. Aí o Banfield poderia adquirir os direitos se tivesse efetuado pagamento até determinado prazo. Não fez. Aí fomos até o Banfield querendo adquirir o Cazares. Vimos que eles não tinham como vender os direitos. Então, fomos a quem efetivamente tinha direitos para a venda, que era o Del Valle. Aí estabeleceu a discussão. O Atlético adquiriu o jogador de quem realmente tinha o direito de vendê-lo”, defende o vice-presidente alvinegro, Lásaro Cândido da Cunha, em entrevista ao Superesportes.
Em âmbito jurídico, a disputa entre Atlético e Banfield segue desde 2016, ano em que Cazares iniciou a trajetória em Minas Gerais. Num primeiro momento, os argentinos conseguiram, inclusive, impor empecilhos ao registro do jogador no clube alvinegro. Depois, a discussão passou aos termos de uma eventual indenização.
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