Ricardo Oliveira até deu assistência para o gol de Cazares, mas foi discreto e não conseguiu evitar a derrota por 2 a 1 para o Ceará naquele que foi o 50º jogo do centroavante com a camisa do Atlético. O revés no Castelão nesta segunda-feira, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, faz com que o time mineiro se veja ainda mais pressionado com a aproximação do Santos na disputa por uma vaga na próxima Copa Libertadores.

O Atlético ocupa a sexta posição, com 46 pontos - mesmo número do sétimo colocado Santos. A vantagem mineira se dá no maior número de vitórias: 13 contra 12 dos paulistas. Os times se enfrentam na 37ª rodada do campeonato, em São Paulo.

Ricardo Oliveira foi titular em todas as 50 partidas nas quais atuou em 2018. Foram 20 gols feitos (média de 0,4 por jogo) e oito assistências. Na temporada inteira, o time alvinegro marcou 82 vezes. Ou seja: o centroavante participou diretamente - seja como finalizador, seja como ‘garçom’ - de aproximadamente uma em cada três jogadas da equipe que terminaram nas redes rivais. Mas, afinal, o que significam esses números?

Na prática, o desempenho dentro de campo (como referência técnica) e fora dele (no papel de líder) fez com que Ricardo Oliveira tivesse o contrato renovado. Em setembro, o próprio centroavante anunciou que o vínculo, anteriormente válido até o fim de 2019, havia sido ampliado por uma temporada mais. “Alô, massa atleticana! Acreditando, unindo forças, nós vamos chegar onde nós queremos. Obrigado pelo carinho”, disse, à época.

De fato, durante os 10 meses de Atlético, Ricardo Oliveira recebeu seguidas demonstrações de carinho dos alvinegros. O mau momento individual, entretanto, fez com que os questionamentos dos torcedores aumentassem. Afinal, o centroavante não marca desde 30 de setembro, na vitória por 5 a 2 sobre o Sport, no Independência.