O técnico Levir Culpi analisou a derrota do Atlético para o Fluminense, neste domingo, por 1 a 0, no Rio de Janeiro, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. De volta ao comando do Galo, o treinador considerou a partida equilibrada e assumiu a responsabilidade pelo resultado. Recém-contratado para o lugar de Thiago Larghi, o curitibano admitiu que não ter o total conhecimento do elenco alvinegro influenciou no placar do jogo.
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“Eu, na verdade, sou o responsável pelo resultado, porque eu não conheço exatamente os jogadores. Tenho que perguntar o nome de alguns ainda. Essa é a verdade mesmo. Eu tenho observado os jogos, procurando ver os vídeos, a capacidade deles. A situação tática, técnica, onde eles podem produzir melhor. Estou conversando com eles também para saber. Não posso esquecer que, tirando esses últimos jogos, estamos tirando a base para o ano que vem. É um trabalho de observação, a gente quer os melhores resultados. É elogiar o técnico anterior, o Thiago. Sinceramente, a culpa é minha por não conhecê-los. Talvez eu cometa alguns erros nos próximos dias até dominar a situação”, previu o veterano, que orientou apenas dois treinamentos antes da partida deste domingo.
Apesar da derrota no Rio, o Atlético permaneceu na sexta colocação do Brasileiro, com 46 pontos, ainda na zona de classificação para a Copa Libertadores. Levir Culpi minimizou o peso do revés e preferiu valorizar os feitos do Galo até o momento na competição.
“Garantir a Libertadores é um prato cheio. È difícil. Nem todo mundo chega. O campeonato é equilibrado, tirando dois ou três times que investiram e estão colhendo os frutos. Os outros correm em igualdade. Em oito jogos tudo pode acontecer. Podemos também ter uma colocação bem melhor do que essa”, apostou.
Levir também evitou críticas ao lateral-esquerdo Fábio Santos, que errou uma cobrança de pênalti nos minutos iniciais do segundo tempo, quando a partida estava empatada.
“Não conversei com Fábio, porque ele é quase mais velho do que eu. Ele sabe de tudo que está acontecendo. Ele erra porque faz parte do jogo. Na verdade, ele nunca tinha errado um pênalti. É muita coincidência. É muita sorte nunca errar um pênalti. E aconteceu hoje. Então, tem de passar batido”, minimizou.
Levir reafirmou que a função inicial no comando do Atlético é mais de um ‘observador’, descartando cobranças aos atletas depois da derrota. Antes de implementar outro estilo de jogo, o veterano elogiou o trabalho feito por Thiago Larghi.
“A conversa foi curta, porque, faltando oito jogos, já tem uma maneira de jogar. O time joga bem direitinho, joga legal. Os números do Atlético são bons. O Thiago conseguiu bons números com essa formação. Temos de reconhecer isso também. Não adianta falar 70, 80 minutos para os jogadores, porque a maioria nem sabe como eu sou. Estou mais de observador do que técnico”, concluiu.
