Em 13 de agosto, o Atlético confirmava a contratação de uma aposta da diretoria. Martín Rea, de apenas 20 anos, deixou Montevidéo - onde se formou jogador de futebol na base do Danubio - rumo à Cidade do Galo com o desafio de convencer o clube alvinegro a comprá-lo após um ano de empréstimo. Pouco mais de dois meses depois, o zagueiro uruguaio conquistou espaço no elenco, mas ainda não estreou.

Nas redes sociais e nas arquibancadas, a pergunta “onde está Rea?” é frequente, apesar do desempenho regular da dupla de zaga titular, formada por Leonardo Silva e Iago Maidana. Quando nenhum dos dois joga, Gabriel é o escolhido pelo técnico Thiago Larghi. Ao menos nas últimas partidas, o uruguaio se tornou a quarta opção.

Ou seja: Rea já deixou para trás Juninho, emprestado pelo Palmeiras e bastante criticado após atuações ruins com a camisa do Atlético. O uruguaio, por exemplo, foi para o banco no empate por 0 a 0 com o América, no Independência, no último domingo. O brasileiro, por outro lado, não esteve entre os atletas relacionados para o clássico, válido pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Até o momento, o máximo que se pôde ver do futebol de Rea no Brasil foi nos treinamentos. O uruguaio é viril, não foge de divididas e costuma se desgarrar da primeira linha e perseguir o marcador mais próximo se necessário. Além disso, tem uma característica curiosa para zagueiros: é cobrador de faltas.

Rea treina esse fundamento ao lado de outros jogadores, como Cazares, Ricardo Oliveira e Tomás Andrade. Se terá chance de testar cobranças de falta em jogos oficiais com a camisa do Atlético, só o tempo dirá...