"Realmente a gente não consegue ter o mesmo padrão de antes da Copa. Tivemos uma alternância no desempenho, é lógico que a gente não deseja, e estamos trabalhando para tentar alcançar. Esse rearranjo não é fácil mas o time segue lutando", disse.
Larghi enalteceu o empenho dos jogadores, mas reconheceu que a equipe, coletivamente, não está atuando bem. "Empenho não faltou, mas aquela liga, a dinâmica que tem a sintonia, as trocas, o entrosamento, a gente vê que está uma engrenagem que não está funcionando com fluidez, a gente lamenta, o que podemos fazer é trabalhar”, frisou.
O treinador disse entender as críticas dos torcedores, que pediram a demissão de Larghi. “Respeito demais a opinião do torcedor, acho que ele tem toda liberdade para criticar, para expressar sua opinião, estou aqui para servir o clube, para fazer o melhor, sou muito grato por ter feito o que fiz até agora e vou seguir fazendo o melhor enquanto eu estiver aqui", acrescentou.
Substituições
O treinador também tentou explicar a demora nas substituições: Luan saiu para Nathan entrar aos 32 minutos do segundo tempo; aos 41 minutos da etapa final, Galdezani foi para campo na vaga de Elias e Tomás Andrade deu lugar a Edinho.
"Não estava satisfeito, mas a gente fez o que era possível. O que a gente acredita, o que a gente está trabalhando, o que a gente vê no dia a dia, é o grupo que a gente tem", disse.
"Natan no lugar do Luan, para dar vitalidade, especialmente que a gente teria que jogar pelo meio, porque o América estava se defendendo bem. Na segunda, eles estavam com um jogador fora do jogo, que gerou uma polêmica, mas foi o que o Elias já falou. Ele me disse: 'Calma que ele pode ficar fora'. E eu poderia arriscar tirando um zagueiro para um atacante. A última foi o Edinho, que é mais agudo que o Tomás", frisou Larghi.