Peça fundamental do Atlético em boa parte da ‘era Thiago Larghi’, Adilson não entra em campo em um jogo oficial há quase um mês. A última partida do volante foi o empate sem gols com o Cruzeiro, no Mineirão, em 16 de setembro, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nesta terça-feira, 9 de outubro, o jogador de 31 anos demonstrou tranquilidade quando perguntado sobre a perda da condição de titular para José Welison.

“Isso faz parte. São escolhas do treinador, parte técnica ou tática. Não cabe a mim questionar a escolha do Thiago (Larghi). Ele não vem toda vez que eu jogo me dar uma explicação do motivo de eu jogar. Então, não posso ir lá cobrar dele quando não vou jogar. Tenho que vir aqui fazer meu trabalho muito bem feito e esperar sempre a oportunidade”, disse.

Adilson teve constatada uma lesão na panturrilha esquerda em 13 de julho. Antes disso, a última partida havia sido em 13 de junho. Na ocasião, o Atlético venceu o Ceará por 2 a 1, no Independência, pela 12ª rodada do Brasileirão. Depois, só voltou a atuar em 1º de setembro, no empate por 1 a 1 com o Corinthians, em Itaquera, pela 22ª jornada da competição nacional.

Enquanto esteve lesionado, Adilson viu o recém-contratado José Welison, ex-Vitória, ter boas atuações e ganhar a confiança como primeiro volante titular. Enquanto estiveram ambos à disposição de Larghi, os dois se alternaram no time titular.

“A questão do Zé, ele está indo muito bem realmente, cumprindo muito bem a função dele. Então, não há o que questionar. Acho comparações sempre muito injustas, tanto da minha parte, quanto da dele. Não cabe não. Acho que eu vinha fazendo um bom trabalho. Acho que ele está fazendo um bom trabalho também. Isso é bom para a equipe, que tem opções”, continuou Adilson.

Em 2 de outubro, Atlético e Adilson puseram fim à longa negociação que definiu a ampliação do contrato entre as partes até o fim de 2020. Questionado se a demora para concretizar o negócio o atrapalhou em campo, o volante admitiu ter ficado ansioso, mas comemorou o acerto.

“Claro, teve aquele processo que se estendeu. Não foi difícil, foi natural. Claro que ele atrapalha um pouco. Claro que o pessoal sentia minha ansiedade aqui, eu queria uma situação definida o quanto antes. Mas isso também faz parte. A gente conversou muito, eu tinha quase certeza que a gente entraria num acordo, como foi o que aconteceu. Foi um processo natural, que eu fiquei muito feliz realmente que ele teve um final feliz, positivo”, avaliou.

Adilson busca retomar a condição de titular. O próximo compromisso do Atlético será contra o América, neste domingo, 19h, no Independência, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. O mando de campo é alvinegro.