Desde o início da carreira, regularidade tem sido a marca do lateral-esquerdo Fábio Santos, vitorioso e líder em praticamente todos os clubes pelos quais passou. Mas o desempenho do jogador em 2018 tem sido abaixo do esperado no Atlético: além de participar pouco dos gols da equipe, o atleta de 33 anos tem cometido falhas de posicionamento e de marcação acima do normal. A 12 jogos para o fim da temporada, ele busca melhorar os números para ajudar coletivamente sua equipe a cumprir a meta de chegar à Copa Libertadores no ano que vem.
O lateral vem sendo questionado pela torcida pela primeira vez desde que chegou ao Galo. Nesta temporada, ele marcou quatro vezes (uma a menos que em todo o ano passado), mas não distribuiu nenhuma assistência aos companheiros (em 2017, foram três). A queda de rendimento do jogador tem sido um reflexo de todo desempenho coletivo alvinegro abaixo das expectativas em 2018 – a equipe perdeu o título mineiro para o Cruzeiro, foi eliminada nas oitavas de final da Copa do Brasil pela Chapecoense e está longe da disputa pelo título brasileiro.
Fábio Santos está em sua terceira temporada no Galo. O jogador chegou na metade de 2016 para substituir Douglas Santos (negociado com o Hamburgo), ganhando elogios justamente pelas atuações sempre no mesmo nível. Ele entende que há muito a evoluir para ser o jogador estável dos anos anteriores: “O ano passado fugiu um pouco da curva. Foi uma temporada muito boa, do começo ao fim. A regularidade sempre foi o ponto forte da minha carreira. Acredito que tenho conseguido manter essa regularidade. Tem outros jogadores que se destacam. E não fico preso aos números, porque em 2018 posso fazer mais gols que no ano passado e neste ano não tem sido melhor. Em 2017, fiz cinco e agora foram quatro. Ainda tem 12 jogos. Se eu fizer seis, não é isso que vai dizer que fui melhor. Tenho muito o que melhorar, como toda a equipe. E isso é um reflexo do resultado. Conforme a equipe vence, os elogios chegam também. Trabalho para que a equipe tenha um bom resultado dentro de campo para que eu possa melhorar também”.
2017
65 jogos
5 gols
3 assistências
92 desarmes
11 cartões amarelos
Nenhum cartão vermelho
2018
42 jogos
4 gols
Nenhuma assistência
45 desarmes
9 cartões amarelos
1 cartão vermelho