O lateral-esquerdo Fábio Santos não deve ser problema para o técnico Thiago Larghi no domingo, quando o Atlético recebe o Sport, às 16h, no Independência. O jogador, que deixou o treino dessa quarta-feira mais cedo por causa de dores no tornozelo esquerdo, o mesmo que o tirou de três partidas do Campeonato Brasileiro. Apesar disso, ele acredita que estará em campo contra o time pernambucano.
“Esse período está sendo um pouco mais sofrido, mas sabia que sofreria mais com esse tornozelo, que é uma lesão que incomoda, chata, qualquer pancada dói bastante, incomoda. Ontem acabou sendo mais forte do que vinha acontecendo, por isso deixei o treino. Espero que não seja problema para domingo”, disse Fábio Santos.
O lateral se machucou no jogo contra o Paraná, no dia 25 de julho, no Independência. Ele foi ausência nos duelos contra Bahia, Internacional e Santos, sendo substituído pelo jovem Hulk e pelo zagueiro Juninho, que atuou improvisado.
Desde que voltou, Fábio vem jogando com dores ‘suportáveis’. O jogador assume a condição de ‘fominha’ e quer sempre estar em campo para defender as cores do Atlético.
“Meu pai diz: ‘Você não pode ficar muito tempo fora, senão o pessoal esquece de você e você não volta mais’. Sempre gostei de estar em campo. O jogador, quanto mais joga, tem menos chance de se machucar, porque o corpo está mais forte. Infelizmente eu tive essa contusão no tornozelo, que me deixou fora por três jogos, e vai me incomodar até o fim do ano. Tenho tentado fazer o fortalecimento para ficar sempre dentro de campo. Posso assumir a fama de fominha, porque gosto muito de estar em campo”.
Críticas
Fábio Santos tem recebido críticas por causa das últimas atuações pelo Atlético. No ano passado, ele foi um dos principais jogadores da equipe. Neste ano, o lateral-esquerdo não consegue repetir as grandes partidas feitas. Ele afirma, no entanto, que a marca de sua carreira é manter a regularidade, e acredita que vem conseguindo repetir o nível das apresentações.
“No ano passado, fugiu um pouco da curva. Foi uma temporada muito boa, do começo ao fim. A regularidade sempre foi o ponto forte da minha carreira. Acredito que tenho conseguido manter essa regularidade. Tem outros jogadores que ficam se destacando. E não fico preso aos números, porque em 2018 posso fazer mais gols que no ano passado e esse ano não tem sido melhor. Em 2017, fiz cinco e agora foram quatro. Ainda tem 12 jogos. Se eu fizer seis, não é isso que vai dizer que fui melhor. Tenho muito o que melhorar, como toda a equipe. E isso é um reflexo do resultado. Conforme a equipe vence, os elogios chegam também. Trabalho para a equipe tenha um bom resultado dentro de campo para que eu possa melhorar também”, concluiu.