De acordo com números do Footstats, Ricardo Oliveira tocou poucas vezes na bola no Maracanã. Ele só teve a posse durante 0,91% do tempo de jogo e o titular menos participativo do confronto nesse aspecto. O camisa 9 acertou três passes e errou um (justamente o que originou o gol flamenguista).
Ricardo Oliveira tentou apenas uma finalização, que não foi na direção do gol. No fim do jogo, ele deixou o campo para a entrada de Denílson, reserva imediato para a posição.
No clássico contra o Cruzeiro, no dia 16 de setembro, Ricardo Oliveira teve a bola nos pés por menos tempo: apenas 0,89% dos 96 minutos de partida. Na ocasião, foram dez tentativas de passe, com sete acertos. O centroavante não deu nenhum chute a gol no Mineirão.
Apesar das duas partidas abaixo da média, Ricardo Oliveira segue com prestígio com o técnico Thiago Larghi. O centroavante, um dos líderes da equipe, jogou 45 vezes na temporada e marcou 19 gols. No entanto, o treinador promete trabalhar internamente para evitar o isolamento do jogador em campo nos próximos jogos.
“A gente tem uma confiança no Ricardo muito grande, é o artilheiro do nosso time na competição e é um jogador que tem uma importância junto ao grupo, enorme. A gente sabe que ele pode dar mais, a gente sabe disso, os contra-ataques, como foi agora, nesse contra-ataque ali, dois contra dois, jogo ainda 1 a 1, foi mais uma oportunidade clara que a gente teve para virar e transformar a partida, ficaria 2 a 1, possivelmente o jogo ia se transformar a nosso favor. Mas entendemos. Acho que não falta trabalho, aplicação, vamos tentar internamente corrigir, ver o que podemos melhorar para facilitar o trabalho dele e que ele possa voltar a fazer, dar alegrias para a nossa torcida”, disse Larghi.
Em 25 partidas na competição, o centroavante chutou 65 vezes (35 certos e 30 errados). Ricardo Oliveira é o vice-artilheiro da Série A, com dez gols - três a menos que Gabriel, do Santos.