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Técnico do Atlético entende irritação de Tomás Andrade após substituição no primeiro tempo e justifica: 'Questão tática'

Ao deixar o gramado, Tomás Andrade pareceu não concordar com a mudança

postado em 23/09/2018 19:28 / atualizado em 23/09/2018 22:25

Bruno Cantini / Atlético
Assim como já havia ocorrido na temporada com Róger Guedes e Luan, o meia Tomás Andrade, do Atlético, também mostrou irritação, neste domingo, diante do Flamengo, no Maracanã, ao ser substituído pelo técnico Thiago Larghi. O argentino iniciou como titular e foi sacado do time aos 35 do primeiro tempo para dar lugar a Juan Cazares.

Ao deixar o gramado, Tomás Andrade pareceu não concordar com a mudança. Ao chegar no banco de reservas, ele socou o assento algumas vezes e chorou, a ponto de ser contido por alguns companheiros do Galo.

Naquele momento, o Atlético empatava por 1 a 1 com o Flamengo. Os rubro-negros só confirmaram a vitória na etapa final, aos oito minutos, com um gol de cabeça de Paquetá.

Depois do revés, o técnico Thiago Larghi disse que não viu qualquer ato de indisciplina de Tomás Andrade, de 21 anos. “Não, absolutamente. Acho que o jogador, no calor do jogo e de uma substituição no primeiro tempo, é muita responsabilidade minha. Porque, no calor, é difícil de ele controlar a emoção dele, a expectativa que ele tinha para a partida, ele se preparou e se preparou bem para a partida. Só que, o Trauco, o lado esquerdo do Flamengo, estava funcionando muito bem desde o início do jogo, desde o gol, que surgiu bem no início. Então, a gente entendeu que neutralizando aquele lado, a partida já estava equilibrada, 1 a 1, a gente ia ter chances de virar. De fato tivemos uma chance com o Chará ainda no primeiro tempo, uma boa nas costas da defesa, e consertamos. Mas é uma relação de confiança. O que eu falei pra ele foi assim: calma, confia, é questão tática, não é questão que você estava mal. Não, a gente precisava fortalecer o lado direito da nossa defesa”.

Ao colocar Cazares em campo, no lugar de Tomás Andrade, Larghi deslocou Luan para o lado direito, de modo a reforçar a contenção na faixa ocupada pelos flamenguistas Paquetá e Trauco. 

De qualquer forma, Larghi explicou que a mudança logo no começo teve como motivação principal a liberdade que Trauco vinha tendo. O treinador não admitiu ter errado na montagem do time ou uma atuação ruim do argentino Tomás Andrade.

”Acho que tem uma outra alternativa (que justiçasse a mudança), que foi a escalação do Trauco, que estava bem na partida e essa terceira opção foi o que fez eu mexer, colocar o Luan (deslocado em campo para o lado direito). O Luan tem uma capacidade defensiva melhor que o Tomás, o lado esquerdo deles estava produzindo muito com Paquetá muito bem no jogo, junto com o Trauco, então esse foi o motivo de substituir o Tomás, que estava numa partida regular, não era uma das melhores partidas dele, mas também foi só mais uma questão de ajuste do time, já que a gente tinha empatado a partida, estava 1 a 1. Entendíamos que era uma alternativa para a gente voltar ao padrão que a gente vinha jogando, com Cazares no meio, o Luan ia segurar um pouco mais o Trauco, como conseguiu fazer. A gente conseguiu diminuir o ímpeto deles do lado esquerdo e, no segundo tempo, tivemos condição de vencer a partida. Antes ainda de tomar o segundo gol, a gente teve chance. Enfim, o time criou, mas não conseguimos converter em gols as chances criadas”, explicou Thiago Larghi depois da derrota por 2 a 1. 

Na próxima rodada, o Atlético receberá o Sport, no domingo, às 16h, no Independência, em Belo Horizonte.


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