De acordo com os dirigentes alvinegros, o estilo de jogo de Chará foi o adequado para substituir o atacante Róger Guedes, que havia marcado nove vezes no Brasileiro e foi negociado com o Shandong Luneng (CHI). O colombiano completará, no duelo de amanhã com o Flamengo, às 16h, no Maracanã, pela 26ª rodada, o mesmo número de partidas de seu antecessor na competição. Apesar de as estatísticas mostrarem que o camisa 11 está bem aquém do que Guedes mostrou em seis meses no clube, a comissão técnica aposta em crescimento gradual.
Chará desbancou o atacante André (hoje no Grêmio) e passou a ser a contratação mais cara da história do Galo – custou em torno de R$ 26 milhões. O jogador ainda está na fase de adaptação ao futebol nacional e de sintonia com os companheiros. Desde que chegou ao Brasil, ele só não atuou nas vitórias sobre São Paulo (1 a 0) e Atlético-PR (3 a 1), ambas no Independência, por defender a Seleção Colombiana em amistosos nos Estados Unidos.
Depois de estar presente na lista de suplentes na última Copa do Mundo, ele espera ser chamado mais vezes e se firmar com a camisa de seu país: “Tentei aproveitar os minutos que joguei. É sempre bom defender a seleção, é satisfatório. Vou seguir trabalhando para novas chances. A seleção está se renovando e eu vou buscar meu espaço”.
Para isso, será necessário regularidade pelo Atlético. Na avaliação de Thiago Larghi, porém, o desempenho do gringo até agora tem sido satisfatório. “O rendimento é acima da expectativa, em função de ser um jogador que vem de fora, de outro país, outra cidade e logo vestir a camisa do Atlético. Se pegarmos no futebol brasileiro, são pouquíssimos aqueles que vestem a camisa, são titulares e assumem o posto. Ele tem potencial para render mais e achamos que a expectativa sempre é maior. Mas a realidade que ele vem entregando é satisfatória. É difícil e ele vem se empenhando para entender nosso jogo e ficar à vontade no país. Ele vem fazendo bem a adaptação”.
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