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A apenas 13 jogos do fim do ano, Atlético ainda não tem formação definida do meio-campo

Foram 11 jogadores testados na posição, mas Thiago Larghi ainda tem dúvidas

postado em 18/09/2018 10:01 / atualizado em 18/09/2018 10:10

BRUNO CANTINI / ATLÉTICO

São 51 jogos oficiais na temporada – restando apenas 13 para terminar o ano –, com muitas formações testadas e uma série de indefinições. Na reta final do Campeonato Brasileiro, o Atlético ainda não tem uma formação ideal em seu meio-campo, o que obriga o técnico Thiago Larghi a modificar constantemente o setor. Nos 13 jogos pós-Copa do Mundo, o treinador testou 11 atletas nas posições centrais da equipe, mas ainda tem dúvidas sobre quem escalará daqui para a frente.

Um exemplo de quem vive má fase é o volante Adílson, um dos jogadores mais regulares da equipe no primeiro semestre. O jogador caiu de rendimento depois de sofrer delicada lesão na panturrilha esquerda, que o tirou de toda a intertemporada durante o Mundial da Rússia e dos primeiros jogos após o retorno do Brasileiro.

O empate sem gols com o Cruzeiro, no Mineirão, foi o quarto depois de deixar o departamento médico, mas o atleta ainda vive fase de recuperação do ritmo de jogo e intensificação do condicionamento físico. Não é por acaso que Zé Welison (titular enquanto Adílson esteve fora) vem se tornando uma sombra do jogador nos últimos duelos.

Outro que vive momento irregular é o equatoriano Cazares. Ao viver uma gangorra de boas e más atuações, a titularidade do jogador tem sido cada vez mais questionada pela torcida. O pior é que seu substituto natural, o armador Nathan, não rendeu nas vezes em que foi titular e perdeu espaço no grupo. Embora tenham sido escalados desde o início no clássico, o volante Elias e o meia-atacante Luan também viveram a experiência de ficar no banco de reservas e tiveram oscilação no período. E Galdezani, que tem entrado com frequência, não cavou de vez seu espaço.

O técnico Thiago Larghi enxerga o momento ruim dos atletas de meio-campo como algo natural: “Vivemos numa constante em busca de melhorar sempre. Fizemos muito bons jogos, seguimos com o melhor ataque da competição e toda vez temos que ressaltar isso. Temos valor e a gente busca evoluir”.

No clássico, o treinador admitiu que o meio-campo foi muito abaixo do esperado. Ele até colocou o uruguaio David Terans e Edinho para dar mobilidade, mas as mudanças não surtiram efeito. “O Cruzeiro jogou fechado no primeiro tempo. Tivemos duas oportunidades e não conseguimos. No segundo tempo, nosso time infelizmente desentrosou e não conseguimos encaixar como esperávamos. Tentamos ser mais incisivos, jogar mais no espaço, com verticalidade, mas faltou velocidade”, explicou o comandante. Ele tem mantido o esquema 4-1-4-1 desde que assumiu o Galo, mas fez experiência com dois volantes de contenção no empate por 1 a 1 com o Corinthians.

GARANTIDOS Como o Galo só volta a campo no domingo, diante do Flamengo, no Maracanã, Larghi mais uma vez terá semana cheia para ver o desempenho dos atletas nos treinos. Apesar de a equipe entrar com cinco titulares pendurados no clássico, todos estão garantidos para o confronto no Rio.

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