Dos 28 jogadores que entraram em campo, Ricardo Oliveira foi o que menos teve a bola. Segundo dados do Footstats, o atacante ficou com a posse por apenas 0,89% do jogo.
Embora tenha participado dos 96 minutos da partida, Ricardo Oliveira ficou menos com a bola até mesmo que Edinho, que entrou no lugar de Luan aos 32’ da etapa final. Em 17 minutos, o ex-jogador do Fortaleza teve a posse por 1,02% do tempo total do jogo.
Construção do jogo
Ricardo Oliveira até tentou se movimentar. O mapa de calor do atacante mostra toques na bola e participações diretas no jogo em diversos setores do gramado. A atuação, entretanto, deixou a desejar tanto defensiva, quanto ofensivamente.
Foram apenas sete passes certos durante todo o jogo. Nenhum outro titular do Atlético registrou números tão baixos. Apenas Edinho (quatro) e Terans (três), que entraram no segundo tempo, foram menos participativos nesse sentido. Substituto de Adilson aos 19’ da etapa final, Matheus Galdezani acertou esse fundamento nove vezes.
Além dos sete passes certos, Ricardo Oliveira errou outros três. Ou seja: o centroavante teve precisão de apenas 70% - percentual considerado baixo para atletas de alto rendimento.
Isolado e sem oportunidades, Ricardo Oliveira não finalizou no clássico. Justo ele, o jogador com mais arremates entre os 670 que já entraram em campo pelo menos uma vez neste Campeonato Brasileiro.
Em 24 partidas na competição, o centroavante chutou 64 vezes (35 certos e 29 errados). Ricardo Oliveira é o vice-artilheiro da Série A, com dez gols - dois a menos que Gabriel, do Santos.
Defensivamente, Ricardo também não se destacou. Ele não registrou desarmes, interceptações e rebatidas.
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