Mas por que Larghi decidiu testar um novo sistema de jogo no Atlético? O treinador explicou. Um dos motivos é a provável ausência de Elias.
“São os dois fatores juntos que aconteceram, tanto pela volta do Adilson, chegando neste momento, quanto a impossibilidade agora, no primeiro momento, de usar o Elias e o Galdezani. Mas entendemos que Adilson e Zé Welison têm tudo para dar certo, são dois jogadores que... O Zé Welison foi uma grata surpresa nos jogos depois da Copa. E o Adilson está voltando, então a gente acredita que isso pode dar certo. Nada é definitivo, mas o importante também é a gente dar oportunidade para algo novo no time”, disse o treinador.
Adilson vai jogar pela primeira vez no segundo semestre. O volante teve constatada uma lesão na panturrilha esquerda durante a parada da Copa do Mundo e perdeu as nove partidas disputadas pelo Atlético desde que os jogos do Brasileirão retornaram. Thiago Larghi vai avaliar a volta do volante para saber como será sua continuidade na equipe.
“É uma tendência, mas a gente tem que observar como vai ser o andamento durante a partida. O Adilson a gente sabe que ainda é a primeira partida dele após uma sequência longa sem jogar. Temos que ter o passo a passo disso, não quer dizer que por ele jogar sábado vai seguir atuando sempre. Temos que ir com calma, esperamos que ele faça um bom jogo. A gente acredita nas condições dele, ele está treinando bem, fisicamente está muito bem, os números da fisiologia mostram isso. Então a gente acredita nele, no Zé Welison, e é importante o time agir bem coletivamente em função dessas mudanças”.
Luan
O treinador afirma que a manutenção da titularidade de Luan depende do apenas do jogador. “Tudo indica que o Luan começa. É um jogador que tem as alternâncias dele, mas a gente sempre acreditou nele. Porque é, depois do Victor, o jogador que mais atuou comigo no comando. Então é porque a gente acredita nele, confia nele, sabe que ele pode render, tanto começando ou vindo do banco... Depende de cada partida, do momento dele, da recuperação após cada partida. Esse fatores físicos e técnicos podem influenciar e, com o potencial que ele tem, pode nos ajudar a alcançar os objetivos no campeonato”.
Questão física
Das 40 partidas que jogou nesta temporada, Luan atuou durante os 90 minutos em apenas quatro, número muito baixo em relação a outras peças do elenco. Já Adilson vem de longo período inativo. A tendência é de que os dois jogadores sejam substituídos durante o jogo, mas Larghi não pensa dessa forma.
“A gente trabalha, a princípio, que eles joguem os 90 minutos. Mas temos a hipótese (de substituição) sim”, concluiu.