Há quase um ano, em 18 de setembro de 2017, os conselheiros autorizaram a venda de 50,1% do Diamond Mall, shopping localizado ao lado da sede do Atlético, por R$ 250 milhões para viabilizar a construção. À época, a expectativa era que a Arena MRV - que terá capacidade para 47 mil torcedores - ficasse pronta no final de 2020. Apesar do atraso para o início das obras, há a expectativa de inaugurar o estádio ainda em dezembro de 2020.
"Convoquei o conselheiro Rafael Menin, que é presidente da MRV e está na frente do trabalho de desenvolvimento da nossa Arena MRV, para ele contar do pequeno atraso que houve e também do cronograma que ele imagina que seja viável. Houve um atraso de dois, três meses. Ele acha que, começando em dezembro mesmo, há possibilidade de o estádio do Atlético ser entregue em dezembro de 2020", assegurou o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Rodolfo Gropen.
"Convoquei o conselheiro Rafael Menin, que é presidente da MRV e está na frente do trabalho de desenvolvimento da nossa Arena MRV, para ele contar do pequeno atraso que houve e também do cronograma que ele imagina que seja viável. Houve um atraso de dois, três meses. Ele acha que, começando em dezembro mesmo, há possibilidade de o estádio do Atlético ser entregue em dezembro de 2020", assegurou o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Rodolfo Gropen.
O cronograma estabelecido inicialmente atrasou em função de problemas enfrentados pelos gestores do estádio durante o processo legal que antecede as obras. O clube ainda precisa conseguir as licenças prévia e de instalações, que dependem do aval de órgãos estaduais e municipais.
Nesta terça-feira, o secretário municipal de meio ambiente, Mário Werneck, aceitou um recurso que suspende o prazo de reenvio do projeto com as correções e adequações solicitadas pelo órgão municipal. A princípio, os documentos com esclarecimentos relativos à primeira versão apresentada pelo Atlético deveriam ser entregues até esta sexta-feira, dia 24 de agosto.
Com isso, o prazo para reapresentar o projeto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) fica indeterminado, uma vez que o Atlético depende de autorizações estaduais para, posteriormente, concluir o trâmite na prefeitura de Belo Horizonte. A suspensão concedida nesta terça-feira será encerrada assim que o clube conseguir os pareceres da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD).
O projeto
O restante do valor será pago por investidores (R$ 60 milhões pelos naming rights adquiridos pela MRV e R$ 100 milhões de cadeiras cativas - 60% dessa quantia já está garantida por negociação com o BMG). O terreno, avaliado em R$ 50 milhões, foi doado por Rubens Menin, dono da construtora MRV.
Ao todo, 389 conselheiros tiveram direito a participar da votação do projeto, em 18 de setembro de 2017. Eram necessários 260 votos ‘sim’ para a aprovação. O resultado final mostrou 325 votos a favor e 12 contra.
A ideia é que a Arena MRV, que será construída no bairro Califórnia, Região Noroeste de Belo Horizonte, tenha capacidade para 47 mil torcedores. O projeto prevê que o estádio será ‘semelhante a um caldeirão’, com apenas 8m separando as arquibancadas do campo.
Além disso, a arena - a ser construída num terreno de 192 mil metros quadrados - terá 2,6 mil vagas de estacionamento, 46 bares, 36 camarotes e um espaço VIP com capacidade para 3,6 mil torcedores.
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