Apresentado pelo Atlético na última terça-feira, o jovem Martín Rea, de 20 anos, é o 14º zagueiro estrangeiro da história do clube. Alguns de seus antecessores tiveram sucesso. Mas a maioria não deixou saudades aos torcedores alvinegros.
Entre os uruguaios, Martín Rea é o quarto zagueiro a defender o Galo. Um de seus compatriotas foi bem-sucedido. Walter Olivera chegou ao clube logo após ser campeão mundial pelo Peñarol, no fim de outubro de 1983. Pelo Atlético, foram 72 jogos, oito gols e dois estaduais conquistados. Líder em campo, Olivera logo conquistou a torcida alvinegra por sua raça. Devido a uma dor crônica lombar, ele encerrou carreira em 1985 no Alvinegro. O defensor regressou ao Uruguai, mas logo retornou ao Brasil, contratado pela diretoria como técnico. Curiosamente, na campanha do título estadual de 1985, ele teve participação como jogador e treinador.
Outros dois defensores uruguaios não tiveram êxito no clube. Em 2002, Carlos Gutiérrez passou pelo clube de forma discreta. Por sua vez, Fernando Kanapkis (1993/94) ficou marcado negativamente por sua atuação na derrota por 3 a 1 para o Cruzeiro, no Campeonato Mineiro de 1994. Naquele clássico, o então cruzeirense Ronaldo Fenômeno marcou três gols e deu dois dribles desconcertantes no zagueiro atleticano, que ficou caído no gramado.
Perguntado em sua apresentação, Martín Rea afirmou não conhecer o compatriota Fernando Kanapkis. “Não. Não o conheço. Desculpe-me”, limitou-se a dizer.
Outros defensores estrangeiros que fizeram sucesso com a camisa do Atlético são os argentinos Carlos Gálvan (1998 e 1999) e Nicolás Otamendi (2014), e o paraguaio Julio César Cáceres (2005 e 2010).
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