O Atlético apresentou, na tarde desta terça-feira, o jovem Martín Rea, de 20 anos. O zagueiro uruguaio foi contratado pelo Alvinegro por empréstimo junto ao Danubio, do Uruguai, até o fim de junho do próximo ano. Após o fim do vínculo, a diretoria atleticana pode optar por ficar em definitivo com o defensor.
Em sua apresentação, Rea falou sobre sua personalidade dentro e fora de campo. Ele se define um zagueiro agressivo, ao melhor estilo de defensores uruguaios. Longe das quatro linhas, se mostra um entendedor do assunto futebol. O uruguaio já concluiu o curso de treinador e diz que é muito inteligente. O próximo passo é aprender a língua portuguesa para se comunicar melhor com os novos companheiros.
Veja abaixo os principais pontos da entrevista de Martín Rea
Expectativa de permanência após o fim do empréstimo
As expectativas são muito grandes, de vir a um clube tão grande como é o Atlético. Estou muito contente de vir jogar aqui. Certamente, em um ano, vou me dedicar a todos os treinamentos, a todos os jogos que teremos, assim que estou convencido de que em um ano poderei demonstrar o que valho, e que o Atlético possa exercer a opção de compra.
Como será a adaptação ao Brasil
Foi algo muito rápido, me pegou de surpresa. Mas como disse, tenho 20 anos e me sinto preparado para isso (mudanças). Obviamente, terei Terans, com quem joguei ano passado no Danúbio, me ajuda muito. Já liguei para ele, estivemos falando do clube e certamente vamos conviver juntos, obviamente durante o dia também, vamos estar juntos. Isso me ajudará muito (na adaptação)
11º jogador do Uruguai a defender o Atlético
É um orgulho para mim chegar ao Atlético. Sou um jogador ao estilo uruguaio, um jogador agressivo, de temperamento. Todos já viram aqui o Lugano, que jogou no São Paulo, então, creio que vou por esse caminho para aproveitar as oportunidades.
O que conhece do Atlético, da torcida, do CT?
Fui ao jogo contra o Santos, gostei muito do estádio, a torcida é imensa, apóia muito e isso me agrada muito. A verdade é que tanta gente apoiando e pressionando, no bom sentido, me ajuda muito (em campo). Obviamente que o complexo desportivo (Cidade do Galo) é uma loucura. Como disse, estou muito orgulhoso de vir a esse clube imenso e tenho que aproveitar a oportunidade.
Características pessoais
Dentro de campo, sou bom tecnicamente, posso sair jogando do fundo, sei ler o jogo Não sei se todos sabem, mas sou técnico no Uruguai. Aos 18 anos comecei o curso e já conclui o curso, assim que posso dizer que sou um jogador inteligente e entendo o jogo.
Sobre os companheiros de posição. O que dizer deles?
Claro, certamente os conheço. Quando acertei, já comecei a investigar que jogadores havia, minha posição e demais posições. Os da minha posição, penso que são muito bons jogadores. E eu não venho aqui para tomar o lugar de ninguém. Sim, obviamente vou competir, buscar meu lugar, mas aqui é um time e tudo sai melhor quando todos vão para o mesmo lado, se todos estão juntos. Não venho para tomar o lugar de ninguém. E sobre os centrais, creio que todos são bons zagueiros.
Jogou junto com o Terans no Uruguai, o que ele falou do clube?
Jogamos juntos. Estive um ano no plantel principal do Danúbio com David e este ano debutei no Uruguai, estivemos toda a temporada jogando juntos. E comentava: eu, no Uruguai, fiz um gol e com uma assistência do David.
Atlético conta com outros gringos no elenco. Isso pode ajudar na adaptação?
”sim, obviamente que ajuda muito que haja jogadores que falem espanhol para a convivência, para o dia a dia. De toda maneira, eu quero fazer um curso de português para começar a falar o português.
Defesa tem sido muito cobrada. O ataque é positivo, mas a defesa tem tomado muitos gols. Como chegar nesse contexto?
Sim, antes de vir aqui, estive vendo pelos comentários desse estilo, mas como disse antes, não vim tomar o lugar de ninguém. Eu, sim, obviamente, quero ganhar um lugar neste clube, como um ganho, e quero aproveitar o máximo. Mas se todos estamos juntos e vamos para o mesmo lado, será melhor para o Atlético. É o que queremos.
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