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Números confirmam a falta que Adilson faz ao Atlético

Com destaque nos desarmes e acertos de passe, Adilson era um dos mais regulares da equipe

postado em 05/08/2018 07:00

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press


No primeiro semestre da temporada, o encaixe defensivo do Atlético sob o comando de Thiago Larghi teve como elemento central um jogador: o volante Adílson, de 31 anos. Com destaque nos desarmes e acertos de passe, ele era um dos mais regulares da equipe, ganhando elogios da torcida e da comissão técnica. Coincidentemente, sem Adílson (teve diagnosticada lesão na panturrilha direita), o Galo caiu de produção no Campeonato Brasileiro, obrigando o treinador alvinegro a se virar para tentar melhorar os números defensivos do time na competição.

O retorno de Adílson aos gramados deve ocorrer em duas semanas. Com ele, o Atlético conquistou 73% dos pontos disputados e sofreu 1,2 gol de média, por partida, no Nacional. Sem ele, o aproveitamento caiu para 44%, com média de dois sofridos por jogo – dos seis confrontos sem o volante, dois foram antes da Copa do Mundo (contra Vasco e Chapecoense), quando foi poupado por desgaste e cumpriu suspensão.

Com a ausência de Adílson, Larghi dará sequência a Zé Welison, recém-chegado ao clube, que atuou por 90 minutos nas últimas quatro partidas pelo Brasileiro e seguirá na equipe contra o Internacional amanhã, às 20h, no Independência, pela 17ª rodada.

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press - 9/7/18

Embora Zé Welison não tenha comprometido, o comandante atleticano sabe que o entrosamento de Adílson com os jogadores de defesa e meio-campo ajudava a equipe nas estatísticas, sobretudo defensivas: “Certamente, a falta do Adílson interfere nos números. Não só o Adílson, mas o Blanco e o próprio Leonardo Silva, que só atuou em um dos quatro jogos”.

Para o treinador, outros fatores também complicam a explicação para o alto número de gols sofridos – o Galo tomou 24 em 16 rodadas. Um deles é a rotatividade na zaga, por lesão, negociação (como foi o caso de Bremer, vendido ao Torino) ou suspensão. “Usamos três duplas de zaga diferentes depois da Copa, isso também implica aumento dos gols sofridos”, diz.

DESFALQUES 

Contra o Inter, além dos desfalques certos dos volantes Elias e Matheus Galdezani – que tiveram seus efeitos suspensivos negados pelo STJD na sexta-feira –, o lateral-esquerdo Fábio Santos participou apenas do aquecimento no treino de ontem de manhã, na Cidade do Galo, passando a maior parte do tempo na academia. Em recuperação de entorse no tornozelo esquerdo, ele até fez trabalhos físicos em campo na sexta, mas a tendência é que Carlos Gabriel, de 19 anos, seja o titular.

Para os lugares de Elias e Matheus Galdezani, Larghi testou Tomás Andrade, Cazares e Nathan, mas David Terans e Lucas Cândido também são opções. Há, ainda, a possibilidade de Luan sair da ponta direita para atuar no meio, e Chará ir da esquerda para a direita. Dessa forma, ficaria uma vaga em aberto na esquerda.

Diferença no desempenho
Com Adílson

10 jogos
7 vitórias
1 empate
2 derrotas
73% de aproveitamento
18 gols marcados
12 gols sofridos (média de 1,2 por partida)

Sem Adílson

6 jogos
1 vitória
2 empates
3 derrotas
44% de aproveitamento
10 gols marcados
12 sofridos
(média de 2 por partida)

 

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