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Com o melhor ataque da Série A, Galo tem entre seus trunfos a 'diversidade de goleadores'

Doze atletas já balançaram as redes. Negociado, Guedes segue artilheiro

postado em 03/08/2018 11:00 / atualizado em 03/08/2018 11:09

Montagem sobre fotos Bruno Cantini / Atlético e Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Graças ao brilho da dupla formada por Róger Guedes e Ricardo Oliveira, o Atlético atingiu bons números ofensivos, com 24 gols nas 12 primeiras rodadas do Brasileiro. Mas com a ida do ex-palmeirense (então artilheiro da competição, com nove) para o futebol chinês, a responsabilidade de chegar às redes foi pulverizada entre os demais atletas. Nos quatro confrontos pós-Copa do Mundo, seis jogadores já balançaram as redes pelo Galo: Luan, Chará, Leonardo Silva, Elias, Galdezani e Ricardo Oliveira. Os 30 totalizados asseguram ao clube mineiro a condição de ataque mais positivo da disputa.

Porém, a média de gols, que era de dois por jogo até o começo de junho, caiu para 1,5 nas últimas rodadas. No total, 12 atletas já deixaram sua marca com a camisa alvinegra nas 16 partidas na competição nacional – três deles deixaram o clube (Otero, Bremer e Róger Guedes). Gradativamente, o técnico Thiago Larghi vem trabalhando o aspecto do entrosamento para tentar manter a ofensividade em alta, ao mesmo tempo em que a maior dor de cabeça está na defesa, a segunda mais vazada da competição: 24 vezes, apenas sete a menos que a pior, a do Vitória (31).

No duelo com o Internacional, segunda-feira, às 20h, no Independência, pela 17ª rodada, a expectativa da comissão técnica é de que a equipe possa estar mais solta e tenha melhor desempenho. Com um setor totalmente modificado em relação aos primeiros compromissos na Série A, o treinador ainda busca a formação que possa ter a mesma força da anterior.

“Nosso time ainda está se reformulando, a gente sabe disso. O entrosamento ainda está acontecendo. A gente sabe que tem força, é uma equipe forte. Vamos trabalhar para fazer um ótimo segundo semestre”, afirma o comandante, que sustenta 54% de aproveitamento à frente do alvinegro – ele assumiu o cargo em fevereiro, substituindo Oswaldo de Oliveira, mas foi efetivado somente no mês passado.

Principais nomes no setor ofensivo, Chará e Ricardo Oliveira começaram a se entender no empate por 2 a 2 com o Bahia, em Salvador, segunda-feira, quando protagonizaram o lance do segundo gol atleticano. Autor da assistência ao companheiro, o colombiano entende que a dupla tem muito a crescer: “Temos um bom ataque. Ricardo Oliveira é um jogador que sempre faz diagonais muito boas. Sempre tento procurá-lo. Nas partidas anteriores, não havíamos completado jogadas como essa (do segundo gol contra o Bahia). Nessa, pudemos fazer de uma maneira que pôde terminar em gol”.

QUEM JÁ MARCOU

Róger Guedes (*) 9
Ricardo Oliveira 7
Cazares 2
Leonardo Silva 2
Luan 2
Tomás Andrade 2
Bremer (*) 1
Chará 1
Elias 1
Fábio Santos 1
Galdezani 1
Otero (*) 1

(*) já foram negociados

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