A diretoria do Atlético vai à CBF, mais uma vez, protestar contra a arbitragem. O alvo da vez é Péricles Bassols, dono do apito na derrota alvinegra para o Palmeiras, por 3 a 2, nesse domingo, no Allianz Parque, em São Paulo. O clube não gostou da forma como a partida foi conduzida nos minutos finais. O lance de maior reclamação aconteceu no fim do jogo e acabou resultando, na sequência, no gol que garantiu a vitória do Alviverde.
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O presidente Sérgio Sette Câmara disparou contra a arbitragem de Péricles Bassols. ""Vagabundo, ladrão e mal intencionado! Essa CBF é um lixo! Fora com essa 'Comissão de Arbitragem' pelo bem do futebol brasileiro!", publicou o presidente no Twitter.
Além de Sérgio Sette Câmara, o técnico Thiago Larghi e jogadores como Elias e Ricardo Oliveira também criticaram a arbitragem.
"É uma vergonha, não é, cara? São dois jogos seguidos fora de casa e dois jogos em que a gente está sendo assaltado, ao pé da letra. Hoje, uma falta aqui no meio-campo, ia ser dois contra um. Ele marcou a falta. Saiu o gol (do Palmeiras) depois, não justifica. Mas era um lance que poderia gerar gol. Está difícil. A arbitragem brasileira está passando por um momento ruim, negativo. Muita coisa tem que ser vista. Acho que os clubes têm que se unir para colocar logo essa merda desse VAR para ver se melhora alguma coisa", disse Elias.
A assessoria de comunicação do Atlético informou que o vice-presidente do clube, Lásaro Cândido da Cunha, está cuidando pessoalmente do caso.
De novo
Depois da primeira rodada do Campeonato Brasileiro, quando o Atlético perdeu para o Vasco, de virada, por 2 a 1, em São Januário, a diretoria alvinegra também foi à CBF para protocolar uma reclamação contra a arbitragem. Na ocasião, o pênalti marcado para o time carioca gerou muitas reclamações dos atleticanos. André Luiz de Freitas Castro, de Goiás, foi o dono do apito na partida.
Em outros jogos, o técnico Thiago Larghi também reclamou da arbitragem. Contra o Sport, na Ilha do Retiro, o pênalti marcado a favor dos donos da casa geraram reclamação após a bola tocar no braço do zagueiro Gabriel. Na rodada seguinte, contra a Chapecoense, no Independência, a reclamação foi de um pênalti a favor do Alvinegro que não foi marcado no fim. Cazares chutou, a bola bateu no braço de Douglas e foi para escanteio.