“É lamentável tomar um gol no último minuto da forma que foi, principalmente porque foi uma falta duvidosa ali no meio-campo. O importante é que o nosso time evoluiu nesse jogo. Da partida passada para essa foi claro o nível de evolução, o desempenho dos jogadores, a construção do jogo, o time com mais posse de bola. Criamos chances reais de gol. Fizemos uma boa partida e acho que o placar foi injusto”, avaliou.
Larghi fez modificou a escalação e fez alterações táticas em relação à derrota por 2 a 0 para o Grêmio. A entrada de Matheus Galdezani fez com que o Atlético atuasse com três volantes. Nesse cenário, Luan - que vinha jogador centralizado - foi deslocado para a ponta direita. Após sofrer no primeiro tempo, o time cresceu na etapa complementar.
“Acho que a gente está na construção de uma nova equipe. Foram cinco mudanças. Não é fácil mudar meio time e continuar com um padrão e continuar fazendo boas atuações. Isso demanda um tempo. Hoje, a gente mostrou que houve uma evolução. O Galdezani entrou bem no meio, o Luan foi bem pelo lado”, prosseguiu Larghi.
Defesa do comandado
Se por um lado o time melhorou coletivamente, por outro, uma falha individual chamou atenção. Logo aos 2’ de jogo, o zagueiro Juninho errou na saída de bola. O lance sobrou para Moisés, que arrematou de primeira, deslocou o goleiro Victor e abriu o placar. Questionado sobre o sistema defensivo alvinegro, Thiago Larghi defendeu o atleta.
“Bola para frente no lance do Juninho, que faz parte. Todo mundo que está dentro de campo pode errar em algum momento. Ele foi infeliz naquele lance, mas ele tem nossa credibilidade e está nos ajudando também. Acredito que ele vai render para frente”, disse.
Críticas à arbitragem
Assim como o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, e os jogadores Elias e Ricardo Oliveira, o técnico Thiago Larghi também reclamou da atuação do árbitro Péricles Bassols Cortez (PE) na tarde deste domingo. No entendimento do comandante, a falta de Ricardo Oliveira em Edu Dracena, no lance que originou o gol da vitória alviverde aos 49’ do segundo tempo, foi duvidosa.
Assim como o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, e os jogadores Elias e Ricardo Oliveira, o técnico Thiago Larghi também reclamou da atuação do árbitro Péricles Bassols Cortez (PE) na tarde deste domingo.
Para Larghi, entretanto, esse não foi a única decisão questionável da arbitragem no Allianz Parque. O treinador citou também contra-ataques que o Atlético puxaria que foram interrompidos por marcações de falta.
“Parece que nos dez minutos finais o critério da arbitragem não foi mais o mesmo do jogo que estava seguindo. Numa bola, o Lucas Cândido retoma no meio-campo, era um contra-ataque claro nosso, e ele também deu a falta”, completou.
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