O técnico Thiago Larghi já deixou claro várias vezes que gosta de assistir futebol de alto nível. Com a pausa do Campeonato Brasileiro, o treinador do Atlético estará de folga, mas ligado na disputa da Copa do Mundo. E não será apenas como torcedor. A análise de cada partida da competição será utilizada pelo comandante para impor ao time alvinegro novas formas de jogar.
Em entrevista ao Superesportes, Larghi apontou quais seleções podem influenciar o modelo de jogo praticado pela equipe alvinegra. O treinador escolheu três, mas fez uma ressalva importante sobre uma delas.
“O Brasil, em primeiro lugar, certamente, e acho que a Alemanha também. São as duas hoje. A Espanha também, mas eles têm algumas particularidades em seus jogadores. É interessante quando você tem um meio-campo mais flexível, com jogadores que defendem e atacam, é algo que a gente tenta trazer para nosso time aqui no Atlético”, destacou Thiago Larghi.
O meio-campo espanhol conta com três jogadores de muita intensidade, técnica e disciplina na marcação e construção de jogadas. A trinca é formada por Sergio Busquets, Iniesta e Thiago Alcântara, jogadores titulares indiscutíveis nos maiores times do mundo (exceto Iniesta, que acabou de deixar o Barcelona). No setor ofensivo, os meias Isco e David Silva jogam abertos, formando o trio de ataque com Diego Costa ou Iago Aspas, que brigam pela titularidade.
Larghi afirmou que vai tentar ver o maior número de jogos do Mundial. Alguns serão gravados para, posteriormente, ser mostrado aos atletas na tentativa de uma melhora do rendimento da equipe em de campo.
“Vou tentar ver todos os jogos da Copa. Alguns deles eu vou ver, gravar e analisar junto com minha equipe de trabalho. Toda a comissão técnica”, completou.
Favoritos
O técnico do Atlético aponta cinco equipes como principais favoritas ao título da Copa do Mundo da Rússia. Larghi ressalta que, alguns dos postulantes à conquista da taça, prezam pela manutenção do trabalho a longo prazo.
“O Brasil, em primeiro lugar. Acho que a Seleção Brasileira vai fazer uma Copa muito boa. Torço muito pelo Tite, pela Seleção. Acredito que o trabalho está sendo muito bem feito e a chance da conquista do hexa é bem real. A Espanha pode apresentar algo interessante, porque tem um meio-campo polivalente, jogadores que defendem e atacam. A Alemanha vem forte, tem um trabalho sólido feito na Federação, com paciência na progressão do trabalho. A comissão que foi campeã do mundo na última Copa passou por várias derrotas antes de conquistar o título. Eles foram eliminados em duas Copas e duas Euros. Mesmo assim mantiveram o trabalho, deram continuidade pelo resultado. A França também vem forte. O time segue com o mesmo treinador da última Copa. Eles perderam a Euro em casa e mantiveram o trabalho. E a Argentina, pela qualidade de seus jogadores, com um ótimo treinador como o Sampaoli. Essas cinco seleções estão um passo à frente das demais”, concluiu.