Além disso, Luan criticou o técnico interino Thiago Larghi, que deixou o Atlético com apenas um zagueiro mesmo estando momentaneamente à frente do placar. Aos 10 minutos do segundo tempo, o Galo empatava o jogo por 2 a 2, quando Larghi colocou o atacante Erik no lugar do zagueiro Gabriel. A linha defensiva passou a ser formada por três jogadores: Emerson (lateral-direito), Bremer (zagueiro) e Fábio Santos (lateral-esquerdo). O Atlético desempatou aos 13' com Róger Guedes. Quatro minutos depois, a Chapecoense chegou ao empate.
Para Luan, Larghi deveria ter fechado o time assim que o Galo marcou o terceiro gol. “A gente fez o gol e poderia voltar e fechar a casinha. Mas ficamos expostos novamente e acabamos tomando o gol de empate com um atacante só do time deles. Tem que rever. Eu, o treinador, a comissão técnica, todo mundo”, disse.
Dos 17 jogos como titular na temporada, o atacante Luan foi substituído em 14 deles. Neste sábado, novamente, ele observou o fim da partida do banco de reservas.
“Não dei nenhum espaço para o lateral-esquerdo cruzar, taticamente fiz o meu papel. Ofensivamente, tenho que melhorar também. Tem que escolher um para tirar, e ele sempre escolhe eu. Acho que ele tem total liberdade para fazer isso. Eu vou trabalhar para poder jogar os 90 minutos para fazer o gol. Venho trabalhando para poder ajudar a equipe. Ele pediu para jogar em uma função, em outro jogo pediu para jogar em outra, e até depois adaptar novamente à função que ele pede, você fica meio perdido”, completou o atacante.
Luan demonstrou a indignação pelo empate em casa. “P***! Esta é a palavra. Vou ficar pensando em casa, trabalhar a minha mente para não deixar ninguém abalar e critica nenhuma. Acho que tenho a consciência de melhorar e dar o meu melhor para o clube. O Atlético merece estar na parte de cima da tabela e tem jogadores para isso. Só precisa melhorar alguma coisa, como foi um pênalti claro e o juiz novamente meteu a mão na gente. Sempre contra o Atlético os caras metem a mão”, frisou.