Jogadores falam em resultado 'inadmissível' e 'muita coisa o que melhorar' no Galo

Os jogadores do Atlético deixaram o gramado do Independência lamentando o empate com a Chapecoense (3 a 3), em jogo da 9ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Galo atuou a maior parte do tempo com um atleta a mais, já que o atacante Leandro Pereira foi expulso aos 37 minutos do primeiro tempo, e ficou à frente do placar por duas vezes, mas permitiu a igualdade.



Para o atacante Róger Guedes, o resultado foi inadmissível. “Feliz por um lado (marcou um gol), mas triste por jogos sem vitória. Um ponto em três jogos. Inadmissível empatar em casa com um a mais desde o primeiro tempo, com erros nossos. Agora, é levantar a cabeça e pontuar o máximo possível”, disse o atacante.

Outro que também deixou o campo frustrado pelo resultado foi o atacante Luan. Ele reclamou de um pênalti não assinalado para o Galo no fim do jogo e disse que tem “muita coisa o que melhorar”.

“Sem dúvida, estávamos à frente do placar, e acabamos tomando o gol novamente. Mas acho que o Cazares falou que foi pênalti ali no final, o zagueiro tirou com o braço, esta é a indignação dele. Mas acho que ainda tem muita coisa o que melhorar. Acho que cada um tem que refletir, melhorar trabalhando no dia a dia para novamente voltar a vencer”, disse Laun.

A Chapecoense abriu o placar aos 20’ do primeiro tempo, com Leandro Pereira - que viria a ser expulso minutos depois. Ricardo Oliveira e Fábio Santos viraram o jogo para o Atlético. Arthur Caike, aos 50’, fez belo gol de falta para empatar. Na segunda etapa, Róger Guedes, aos 10’, e Wellington Paulista, aos 14’, deram números finais à partida: 3 a 3.

Este foi o segundo jogo seguido em que o Atlético sofre três gols: derrota para o Sport por 3 a 2 e empate com a Chapecoense por 3 a 3. “Inadmissível, não podemos permitir isso. Erro coletivo. Seis gols (Sport e Chapecoense) coletivos. Precisamos conversar sobre isso ai. A gente tinha uma das melhores defesas até então. A gente estava com defesa consistente. Infelizmente por falta de concentração, por falta de maturidade, precisamos ver, observar e ajustar esses erros para não sofrer desse jeito”, afirmou Ricardo Oliveira.