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Parceiro de Otero no Atlético, Cazares se despede do amigo com 'textão' em rede social

Meia venezuelano está de saída para o Al-Wehda, da Arábia Saudita

Redação
Quem já foi à Cidade do Galo ou acompanhou de perto os jogos do Atlético sabe: Cazares e Otero são quase inseparáveis.
Desta vez, porém, uma proposta do Al-Wehda, da Arábia Saudita, afastará os dois. De saída, o venezuelano se despediu dos companheiros na tarde desta terça-feira e recebeu um ‘adeus’ especial do equatoriano no Instagram.

“Otero, meu irmão, está indo, mas as lembranças das coisas que passamos sempre estarão presentes. Te desejo o melhor em sua nova caminhada. Que Deus encha de bençãos, saúde e êxitos a você, sua família e ao seu país, que não está passando por bons momentos. Meu irmão, te desejo o melhor sempre. Sentirei muito sua falta aqui, mas seu futuro está em primeiro lugar. Aproveite e tenha muito sucesso.
Te amo, meu irmão. ‘Tamo junto’. Obrigado por sua amizade”, escreveu Cazares, em publicação que contém fotos e vídeos dos dois juntos (veja abaixo).


Mais cedo, Cazares comentou, durante entrevista coletiva, a saída de Otero do Atlético. O equatoriano se disse feliz pelo amigo e disse que a amizade continuará, mesmo à distância. No total, mais de 10 mil quilômetros separam Belo Horizonte de Meca, cidade saudita em que o Al-Wehda é sediado.

“Estou feliz por ele. Acho que ele queria mudar um pouco. Espero que sempre esteja bem. Muda a sua vida, com a família dele. Vou desejar o melhor para ele. Estou feliz por ele. Futebol é assim, a vida é assim. Você fica longe da família também… Fiquei longe também. Vamos nos falando pelo telefone, mas sabendo que cada vai estar bem.
A amizade vai é sempre”, disse Cazares em entrevista.

O Al-Wehda, que recentemente tirou o técnico Fábio Carille do Corinthians, se interessou em comprar Otero em definitivo. No entanto, o clube saudita não chegou aos valores pedidos pelo Atlético.

A oferta máxima do Al-Wehda chegou chegado a 8 milhões de euros (R$ 34 milhões), enquanto a direção do Galo pediu 10 milhões de euros (R$ 43 milhões) por 100% dos direitos. Diante do impasse, os árabes ofereceram 5 milhões de euros (R$ 21 milhões) pelo empréstimo de um ano, com opção de compra de mais 6 milhões de euros (R$ 26 milhões) ao fim desse vínculo temporário. O acordo está encaminhado nesses moldes.
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