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ATLÉTICO

Falta de combustível faz atleticanos mudarem hábito para ir ao Independência

Torcedores pegaram carona e usaram linha do metrô para chegar ao Horto

Renan Damasceno
Paulo Chaves, Marco Túlio, Luiz Nicolau e Daniel Felício dividiram carro para chegar ao estádio - Foto: Renan Damasceno/Superesportes
A greve dos caminhoneiros, que deixou os postos sem combustível, obrigou os atleticanos a mudarem os hábitos para ir ao Independência na noite deste sábado. Muitos torcedores deixaram os carros em casa e foram assistir ao duelo entre Atlético e Flamengo, pela sétima rodada do Brasileiro, de metrô. O serviço funciona até 0h. Com pouca oferta nos aplicativos, quem se arriscou a ir de carro acabou esperando por um táxi por mais de meia hora. 

A principal opção, entretanto, foi lotar os carros de quem ainda tinha combustível. Foi a opção dos amigos Marco Túlio Alcântara, Luiz Nicolau e Daniel Felício, que foram ao Horto de carona com Paulo Chaves. “A gente costuma vir aos jogos em carros separados e nos encontrar no estádio, mas hoje nos reunimos para vir todos em um carro, para economizar", disse Paulo.

Já Alax Joel Alves optou por ir ao estádio de táxi. A espera foi grande. “Moro no Cidade Nova.
Nunca espero para conseguir um carro. Hoje foi quase meia hora”, conta.

Reginaldo Vieira (de boné) e amigos de São Joaquim de Bicas: esforço para ver o Galo contra o Flamengo - Foto: Renan Damasceno/Superesportes

PARA VER O GALO

Reginaldo Vieira foi mais precavido. Na quarta-feira, quando soube da possibilidade de faltar combustível, encheu o tanque para poder viajar de São Joaquim de Bicas para Belo Horizonte. “Se não fosse isso, não daria para vir ver o Galo jogar, que é nossa prioridade. O que tenho no tanque, dá até terça-feira, mas isso fica para depois”, conta Reginaldo, que foi ao Independência com três amigos.
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