“Se não tivermos lesão ou um fator extra, como saída de algum jogador, acredito que três, quatro jogadores seriam suficientes”, disse Larghi em entrevista coletiva.
Apontado como um dos melhores elencos e favorito ao título na temporada passada, o Atlético passou por uma reformulação. O presidente Sérgio Sette Câmara assumiu o cargo que era de Daniel Nepomuceno e, sem a disputa da Copa Libertadores, tratou de remodelar o grupo, enxugando gastos com a folha salarial.
Em dezembro, saíram Fred, Rafael Moura, Marcos Rocha, Marlone e Robinho. Já de janeiro a maio, outros sete deixaram a Cidade do Galo: Erazo, Valdívia, Felipe Santana, Hyuri, Marco Túlio, Roger Bernardo e Samuel Xavier. O clube também emprestou Capixaba, Alex, Mansur, Pablo, Nathan, Carlos César, Carlos, Danilo e César.
No fim do ano passado, foram contratados Arouca, Samuel Xavier (já deixou o clube), Erik, Ricardo Oliveira e Róger Guedes. Já em 2018, chegaram Iago Maidana, Tomás Andrade, Matheus Galdezani, Emerson e Juninho.
Após a eliminação do Atlético na Copa do Brasil, na última quarta-feira, diante da Chapecoense, na Arena Condá, Thiago Larghi viu com bons olhos a chegada de peças no setor ofensivo.
“A gente tem a necessidade de meio e ataque sim, mas é questão de fortalecimento do grupo. As peças que a gente tem são boas, produzem, mas precisa reforçar sim, porque o Campeonato Brasileiro é muito longo. Tem muitas rodadas, tem cartão, lesão, então, tudo isso tem que ser levado em conta, reforçar a qualidade do elenco sim, é sempre bom”, declarou.
A vitória deixou o Atlético em ótima condição no Campeonato Brasileiro após seis jogos disputados. Os comandados de Larghi somaram 13 pontos - número que não pode ser ultrapassado por nenhum time ao final da rodada. A liderança provisória, entretanto, pode ser perdida para o Corinthians, nos critérios de desempate.