Após o empate, o técnico Thiago Larghi se defendeu sobre a opção de poupar os titulares na decisiva partida contra o San Lorenzo. Entretanto, apesar de o clube não se mostrar muito interesse no torneio, o alvinegro deixa boas oportunidades escaparem com a saída precoce. O Superesportes enumerou algumas questões que o Atlético deixará de somar nesta temporada.
Motivos para valorizar a Copa Sul-Americana:
Expansão da marca
'Demarcar' território
Imagem da 'hinchada' atleticana no Cilindro de Avellanda, casa do Racing, pela Libertadores de 2016 - Foto: AFP/Eitan AnramovichNa América do Sul, o Galo ganhou autoridade nos últimos anos, principalmente pelos títulos continentais de 2013 e 2014 (Libertadores e Recopa Sul-Americana). A força da equipe em casa também se tornou uma característica do clube nas competições. Desclassificado, o Atlético não poderá ampliar seu retrospecto contra outras equipes sul-americanas. Em sua história, o clube já enfrentou equipes de todos os países da América do Sul (exceto Guiana, Guiana Francesa e Suriname). A torcida, outro fator chave para 'demarcar' território se utilizando dos 'consulados' do Galo ao redor do mundo, também ficará órfã de excursões para os países vizinhos.
'Escola' para uma possível Libertadores 2019
Desde 2015, a Sul-Americana dá ao vencedor do torneio uma vaga na Libertadores da temporada seguinte. Além disso, o Atlético poderia se preparar para o maior torneio do continente por meio da 'Sula', enfrentando adversários em situações semelhantes. A pressão das torcidas, adaptação às diferentes situações em cada país e aos campos de jogo ajudam para uma eventual disputa de Libertadores em 2019.
Valorização de jogadores
Título inédito
A Sul-Americana é um torneio que o Atlético jamais conquistou. A competição, que começou a ser disputada em 2002, foi vencida apenas três vezes por brasileiros: Internacional (2008), São Paulo (2012) e Chapecoense (2016). Com o troféu, o Galo poderia ampliar sua coleção de taças continentais, juntando-se à Libertadores (2013), Recopa (2014), e às duas Copas Conmebol (1992 e 1997).
Recopa Sul-Americana e grana a mais
Com o título, o Atlético poderia partir em busca do bicampeonato da Recopa em 2019, ao disputar a competição contra o campeão da Libertadores deste ano. Além disso, o campeão da Sul-Americana recebe o valor de 2,5 milhões de dólares (cerca de R$ 8,2 milhões). O vice ganha em torno de 1,2 milhões de dólares (cerca de R$ 4 milhões). Ambos os valores ainda têm acréscimos de premiações das outras fases.
Nem tudo está perdido...