O árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva, do Pará, que teve atuação criticada após a vitória do Atlético sobre o Corinthians, por 1 a 0, nesse domingo, no Independência, pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro, citou na súmula do jogo uma reclamação feita pelo diretor de futebol do Alvinegro, Alexandre Gallo, no intervalo da partida.
Gallo reclamou do gol anulado do Atlético, na reta final do primeiro tempo. Otero cobrou escanteio, Gabriel desviou de cabeça e Ricardo Oliveira finalizou na trave. No rebote, Róger Guedes chutou para o gol. No entanto, o lance foi anulado, para revolta do torcedor atleticano.
O árbitro Dewson Freitas invalidou o lance após queixas dos paulistas. Com base em depoimento do assistente adicional, ele alegou toque de mão de Ricardo Oliveira antes do arremate final. Imagens da TV mostraram que a bola resvalou no braço do atacante.
Na súmula, Dewson relatou: “No intervalo da partida, na saída do campo de jogo para o vestiário, ao passar na zona mista, o senhor Alexandre Gallo, diretor de futebol do Clube Atlético Mineiro, proferiu as seguintes palavras para a equipe de arbitragem: ‘Porra, assim vocês fodem com todo o nosso trabalho, inaceitável um erro desse’”.
Além do Atlético, o Corinthians também saiu na bronca com a arbitragem de Dewson. Os paulistas reclamam de um pênalti não marcado em cima de Maycon, pouco depois do gol anulado do Galo.
Copo atirado
O dono do apito também relatou na súmula um copo atirado por um torcedor do Atlético durante o primeiro tempo. O líquido atingiu o quarto árbitro. O objeto foi arremessado aos 41 minutos, momentos após o gol anulado. Dewson, no entanto, citou que o torcedor foi identificado.
“Aos 41 minutos do primeiro tempo, foi atirado para dentro de campo de jogo, um copo contendo um líquido, vindo do setor onde se encontrava a torcida do Atlético. Informo que apenas o líquido contido no copo atingiu o quarto árbitro. Informo também que o torcedor infrator foi identificado, de acordo com o boletim de ocorrência. Esse boletim foi entregue ao delegado da partida pelo advogado do clube, dr. Lucas Thadeu de Aguiar Ottoni”.
