O diretor de futebol do Atlético, Alexandre Gallo, esteve na sede da CBF nesta segunda-feira e protocolou uma reclamação contra a arbitragem de André Luiz de Freitas Castro, de Goiás, que apitou o duelo do Alvinegro com o Vasco, vencido pelos cariocas, por 2 a 1, nesse domingo, em São Januário. A diretoria atleticana reclama não expulsão do meia Evander, do Cruz-Maltino, e pênalti marcado sobre Rildo, no fim do jogo e que garantiu a virada dos donos da casa.
"Vim protocolar nossa indignação. Respeitamos muito o Coronel Marinho, o Sérgio Corrêa, que são pessoas que ajudam o futebol. Nossa missão é colaborar e fazer com que a arbitragem tenha um crescimento. Mas não podemos aceitar o que aconteceu ontem, que são lances que as pessoas dizem que são capitais, mas que nos incomodaram muito. Por exemplo, a expulsão que não aconteceu do jogador do Vasco, num carrinho no Luan. Para a gente, nos deixaria numa condição boa no primeiro tempo para vencer a partida. A gente não entende esse tipo de critério, pois é um lance tão claro, perto do árbitro e a três metros do bandeira. O atleta do Vasco entrou por cima da bola de uma forma desleal. Ele entrou para machucar nosso atleta, que está todo marcado. Esse critério tem de ser revisto e nos incomodou. Tenho que protocolar nosso desconforto", disse o diretor Alexandre Gallo, em entrevista à Rádio Itatiaia.
No lance de Evander, o jogador vascaíno entrou com força excessiva em Luan, num carrinho violento que acertou a coxa do meia-atacante atleticano. O lance foi perto do assistente Cristhian Passos Sorence, que não auxiliou André Luiz de Freitas Castro.
Já na penalidade marcada em cima de Rildo, mais contestação alvinegra, principalmente pelo histórico do jogador vascaíno. Além do lance, em que a diretoria atleticana diz que tem certeza que a infração não aconteceu, outras atitudes do árbitro irritaram os jogadores do Galo.
"Não temos dúvida (do pênalti). Porém é um lance que pode até gerar uma situação de dúvida. Mas a condução do jogo não foi como pensávamos. No segundo tempo, já com o 1 a 1, houve uma falta lateral escandalosa no Victor, nosso goleiro, e a falta de diálogo com nossos atletas. Esse diálogo tem que ser curto, mas nesse lance específico incomodou a todos nós, ao nosso capitão, que é o Victor. Não estávamos entendendo essa condução. E esse tipo de ação automaticamente trazia o time do Vasco, com o apoio de sua torcida, para cima da gente, de uma maneira que a gente entendeu que não era boa. Não queremos tirar o peso da derrota e nem jogar a derrota para a arbitragem. Queremos pontuar situações que não foram positivas, que entendemos que para o futebol é importante que coloquemos essa situação para que ela possa ser revista e melhorada", concluiu Gallo.
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