Ao Superesportes, a assessoria de comunicação do Atlético informou que como Larghi é um funcionário do clube (auxiliar técnico), ele não possui um contrato de trabalho semelhante a de um treinador, por exemplo. Por esse motivo, o comandante interino do Galo não tem a obrigatoriedade de ser inscrito no BID.
O registro de treinadores começou a ser adotado em abril do ano passado, com todos os técnicos das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro. A medida visa melhorias aos profissionais da área, garantindo a comprovação dos direitos básicos, como previdência. A iniciativa também garante o seguro de vida e de acidentes pessoais da CBF, no mesmo molde dos jogadores.
A medida foi aprovada pelos clubes participantes do Campeonato Brasileiro das Séries A, B e C nos Conselhos Técnicos realizados em fevereiro do ano passado. Ela é fruto das reivindicações dos técnicos. No acidente envolvendo a delegação da Chapecoense, na Colômbia, em 2016, Caio Júnior estava entre as 71 vítimas fatais da tragédia. Ao contrário dos jogadores, ele, que era treinador da equipe na época, não teve direito ao seguro de vida.
Thiago Larghi assumiu o Atlético depois da demissão do técnico Oswaldo de Oliveira, em fevereiro. Até o momento, o técnico de 37 anos dirigiu o Atlético em 16 jogos, com dez vitórias, um empate e cinco derrotas. Por enquanto, a diretoria alvinegra não tem intenção de efetivá-lo.
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